NOTA= TEXTO ESCRITO HÁ 15 ANOS. REPLICADO PARA RELEMBRAR UM
POUCO DA HISTÓRIA DO RIO E DO DESASTRADO BRIZOLA.TRAIDO POR MUTOS, TENDO A
INFELICIDADE DE ENTREGAR A CIDADE DE BANDEJA, AO CRIME ORGANIZADO.
RIO/03/01/24
A HERANÇA MALDITA DE BRIZOLA
A seu modo, Leonel Brizola foi um nacionalista ferrenho que defendia suas ideias com paixão, coragem
e um imenso espírito de luta.
Ao longo de sua trajetória política, tentando a todo custo
implantar em nossas plagas o seu conceito do “socialismo moreno”, permitiu que
a sua sombra, pessoas inexpressivas, porém ungidas com sua benção, pudessem
despontar no cenário nacional.
A história demonstra que Brizola não foi muito feliz em suas
escolhas com raras exceções, pois com o decorrer do tempo seus apadrinhados se
rebelaram, cuspindo no prato que os alimentaram.
Vamos relembrar dos traidores mais famosos, começando por
Saturnino Braga, que após ter sido senador pelo PDT foi eleito, nos meados de
oitenta, prefeito do Rio de Janeiro, conseguindo a inédita façanha de quebrar
as finanças da cidade maravilhosa, decretando sua falência. Esse inepto gestor
da coisa pública, conseguiu ainda ser vereador e até senador novamente,
mostrando quão curta é a memória do eleitor.
Marcelo Alencar brizolista de primeira hora foi outro que
deu uma rasteira em seu mestre, filiando-se oportunistamente ao PSDB para
conquistar o governo do estado. Entregou a seu filho a chave do cofre, de onde
sugiram inúmeras “maracutaias” enquanto se deleitava na companhia do legítimo
“escocês”.
Não podemos nos esquecer do sorridente Garotinho, radialista
caipira de Campos, que amamentado pelo apoio e carisma de Brizola conseguiu
chegar ao governo estadual, implantando uma política eivada de vícios e tramoias,
conseguindo eleger sua parceira Rosinha como sucessora, custando ao estado oito
anos de penúria e retrocesso.
Todavia, um dos mais ingratos foi sem dúvida nosso alcaide
Cesar Maia.
Um economista inexpressivo que com o aval do caudilho gaúcho
conseguiu ser deputado federal e prefeito de nossa cidade, conseguindo projeção
nacional, fama e riqueza. O tempo demonstrou que o orgulho maquiavélico desse
pretenso “Cesar” esgotou a paciência dos cariocas, abandonando a administração
da cidade, deficitária em todos os setores.
Leonel Brizola, que até sua morte atribuía todos os males do
país as “perdas internacionais” e a dívida externa, não abria mão desses dois
axiomas em todas suas perorações. Batia insistentemente nessa tecla, qualquer
que fosse o assunto abordado.
Na realidade, o grande político e idealista gaúcho não soube
escolher os companheiros e auxiliares em sua longa jornada, que na primeira
oportunidade se bandeavam para o lado que oferecia maiores vantagens na
partilha dos cargos públicos.
Se estivesse vivo, morreria de vergonha aos ver seu caricato
sucessor no comando do PDT, essa figura ridícula chamada Carlos Lupi,
trambiqueiro de primeira, que ainda vai dar muita dor de cabeça ao governo
federal, com seus favorecimentos à Ongs fantasmas e decisões altamente
equivocadas à frente do Ministério do Trabalho.
Lupi trabalhava na banca onde Brizola comprava seus jornais
e graças a ele, conseguiu estudar e
subir dentro do partido. Uma pena. O país sairia ganhando se tivesse continuado
como dono da banca.
Todavia, o grande erro de Brizola que prejudicou
sobremaneira a cidade maravilhosa, foi a proibição, durante seu governo, da
polícia subir os morros, permitindo a
implantação do tráfico e o florescimento do crime organizado. Por sinal, muito bem-organizado.
José Roberto- 26/02/08
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