O TRISTE FIM DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO
A Universidade Gama Filho fundada em 1951, iniciou suas
atividades educacionais com o curso de Ciências Jurídicas. Em fase de expansão,
em 1965, foi criada a Faculdade de Medicina, que viria ser durante anos, a
maior instituição do ramo, no Brasil.
Situada na zona norte, no Bairro Piedade, era realmente um
conglomerado educacional de respeito, com cursos de Engenharia Civil, Elétrica,
Mecânica, Arquitetura, Direito, Comunicação Social, Odontologia, Serviço Social
e Educação Física, além de cursos de Mestrado, MBAs, contando com um complexo
esportivo de respeito, enfim, era razão de orgulho dos cariocas e fluminenses.
Na área esportiva, investiu em esportes de alto rendimento,
criando equipes que participaram de competições de nível estadual e nacional.
Na década de 80, a Universidade chegou a ter mais de 30.000
alunos, abrindo inclusive um novo campus, da cidade.
Após o período áureo que durou até o início dos anos
noventa, a Universidade, adquirida pelo Grupo Galileu, começou a ter
dificuldades financeiras, acusada de sonegação de impostos, distribuição ilegal
de lucros e dívidas trabalhistas e tributarias, situação que começou a
comprometer a qualidade do ensino, reduzindo significativamente o número de
alunos, complicando ainda mais a saúde financeira do conglomerado.
No final de 2013, sob governo da Anta Dilma, o MEC instaurou um processo administrativo
contra a universidade, impedindo a realização de novos vestibulares e
obviamente o ingresso de novos alunos, bem
como a elaboração de novos contratos de Financiamento Estudantil (Fies), de bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) e a participação da universidade no Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Com um defict elevado, devida a má
administração financeira e desvios de recursos, capada dos ingressos de verbas
públicas oriundas dos planos de financiamento estudantis, apesar dos protestos
dos alunos, de autoridades estaduais, em 2014, foi decretada a falência da
Universidade.
Os recursos impetrados tanto por
representantes dos 9 mil alunos prejudicados e do próprio Grupo Galileu, não obtiveram
resultados por falta de sustentação jurídica.
Não restou alternativa, senão o fechamento
da Universidade, com suas instalações comprometidas e arroladas em inúmeros
processos.
Convem salientar, que o comércio no entorno
da Universidade, foi tremendamente
prejudicado, com dezenas de pequenos restaurante, bares e lojas fechadas, devido a redução drástica de clientes.
Em 2021, os prédios abandonados e
depredados, foram encampados pelo prefeitinho Eduardo Paes, com apoio da
Fecomercio, sendo implodidos para construção de um local para entretenimento público,
o Parque Piedade.
Próximo ao final do mandato e de olho na
reeleição, nosso alegre prefeitinho, que só se preocupa com festividades, Ano Novo, Carnaval e outras, deixando a cidade
em pandarecos, turbinou as obras do futuro Parque, e talvez preocupado com os eventuais
atrasos da obra, veio a público todo nervosinho, através das redes sociais, comunicando que os bandidos que dominam a
região, estão exigindo 500 mil da construtora, “para conceder o alvará liberando
a execução da obra”.
Como se isso fosse novidade, pois todas
empresas e prestadoras de serviço pagam obrigatoriamente pedágio, para trabalhar
e executar obras em bairros da periferia e comunidades.
Porque o Merdinha não recorreu a governo
do estado, ou ao governo federal para resolver essa demanda, que infelizmente
no Rio é corriqueira?
Gosta mesmo e de fazer jogo de cena, com
carinha enfezada, mas piscando o fiofó de cagaço, pois não se atreve a entrar
em terreno minado.
Pobre Gama Filho, não está nem mesmo conseguindo
renascer das cinzas, vendo seu projetado voo de uma Fênix, transformado em voo
de galinha.
Fora Mula!
José Roberto- 11/01/24
infelizmente é mais barato ser analfabeto do que inteligente, por isso que nosso pais esta caminhando para o mais barato, pois se for dar estudo de graça o nosso governo não iria existir!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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