ENCURTADOR
DE PENIS
Ao abordar
esse importante tema, sei que estarei arranjando sérios problemas caseiros,
pois Dona Regina detesta minha incursões literárias pornô-eróticas, apesar de sempre basear meus
textos na ciência pura.
Detesto O
Globo. Somente dou uma rápida espiada nesse enganoso folhetim, porque minha
filha fez uma assinatura de final de semana, para ter acesso aos streamings do
grupo, onde vê alguns assuntos de seu interesse.
Raramente
percou meu tempo lendo algo publicado pelo jornaleco, mas finalmente na sexta
passada, fui atraído por uma reportagem, coisa rara, sobre um assunto sério e
altamente técnico, que li minuciosamente, apesar de já ter minhas próprias ideias
sobre o assunto.
O título do
artigo, ‘Encurtador
de Pênis evita dor na hora da Penetração” por sinal muito claro e autoexplicativo, de cara,
despertou minha predileção por analisar e comentar sobre temas científicos da área
libidinosa, a verdadeira e pura sacanagem no mais puro estado da arte, ao contrário
das pérfidas e nojentas sacanagens, praticadas por nossos políticos corruptos.
A
pesquisadora e estudiosa Emily Sauer, que inventou e patenteou o aparelho, é uma
notória cientista, especialista na conjunção carnal e gozos paralelos, tendo
escrito vários livros sobre vibradores, anéis penianos e outros objetos que estimulam
o libido e aumentam o prazer das mulheres.
Emily, uma
afortunada, casada com um homem espada, muito bem-dotado, percebeu, que depois
de uma certa idade, apesar de seu intenso desejo, sentia um pouco de dor na
hora do sexo, quando tinha “penetração profunda”. Como gosta de sentir até o
talo, para minimizar o incomodo, começou suas pesquisas usando apetrechos
rudimentares, como parte de suas meias de seda, alianças, até chegar ao modelo
final, sem atrapalhar a ereção portentosa do marido.
Talvez, para
não fazer propaganda e atrair olhares invejosos ao seu parceiro, Emily jamais
detalhou o tamanho da estrovenga do parceiro, nem mesmo quantos centímetros era
a tal de “penetração profunda”, zelosa e obviamente reservando o potente falo
para uso exclusivo.
O OhNut,
inventado pela pesquisadora, feito de anéis macios de borracha em sua base,
envolto por silicone, funciona como um amortecedor, evitando a indesejada dor e
até mesmo danos no interior profundo da vulva.
O útil acessório
ainda não está disponível no Brasil, porém, ginecologistas, urologistas,
proctologistas afetos ao assunto, já opinaram sobre as vantagens do amaciador
de foda, pois o prazer tem que ser bom para os dois parceiros.
Na América
do Norte, onde o acessório já é comercializado em praticamente todas as farmácias
e drugstores, as vendas vão de vento em popa, com predominância de demanda
pelos afrodescendentes, reconhecidamente os mais bem aquinhoados em termos
penianos.
Os chineses,
que obviamente já estão falsificando o cobiçado apetrecho, com certeza, despacharam
alguns containers para o Paraguai, paraíso das mercadorias fakes.
Sem
propaganda enganosa, mas por curiosidade e para poder comentar com detalhes, após
analisar cientificamente o “engenhoso equipamento”, estou pensando em
encomendar alguns, de um conhecido que costuma trazer muambas do país vizinho.
Sempre a
favor da ciência.
Fora Mula!
José
Roberto- 05/06/23
Até poucos dias só os que precisavam de aumento do pênis eram atendidos. Propagandas e propagandas enchem a mídia. Será que aumentam mesmo? Agora os que têm o penis aumentado ou já são grandes demais serão atendidos. Logo mais teremos propagandas e mais propagandas sobre o assunto. Resumo: Agora serão atendidos os gregos e os troianos.
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