CPMI EM MARCHA LENTA

 

CPMI EM MARCHA LENTA

 

A CPMI do 08 de janeiro, aprovada a fórceps, na qual as pessoas honestas e esclarecidas do país apostavam todas suas fichas, anda meio devagar, a passos de tartaruga.

Imposta pela oposição, com grande apoio popular, bobearam na escolha do presidente da Comissão e principalmente na escolha da relatora, talvez a peça mais importante na condução dos trabalhos.

O presidente, deputado federal Arthur Maia (União-BA), indicado pelo xará Arthur Lira, de quem é amigo, é um dos líderes do Centrão. Embora tido como “independente”, pertence a um partido que tem extremo apetite por cargos e verbas públicas. Duvido que rejeite ofertas tentadoras da equipe de Mula, temendo que a Comissão enverede por caminhos que levem realmente a verdade dos lamentáveis fatos.

Consta que a relatora, senadora Luiziane Gama,  PSD do Maranhão, foi indicação de Maia, embromação apenas para constar, pois essa senhora, petista descarada, eleita na chapa da obesona Flavio Dino, é na realidade a ponta de lança encarregada de frear a investidas da direita, dos representantes que realmente querem chegar a realidade dos acontecimentos e seus responsáveis.

Essa desagradável e tendenciosa senadora, já demonstrou claramente a que veio, suas funestas intenções de evitar e constranger depoimentos de indicados pela oposição, causando atritos e situações embaraçosas, que são amortecidas pela mídia televisa e jornalista, devidamente amaciada, vindo a público graças as mídias da internet, que para o bem ou para o mal, documentam todas essas intervenções indesejáveis.

Para completar a mesa com matizes governistas, foi indicado para primeiro vice-presidente o senador Cid Gomes, do PDT Ceará, notório ex-governador trambiqueiro, envolvido em diversos processos por desvios e má aplicação de verbas públicas, que não esconde sua tendencia de apoiar quem tem a chave dos cofres da união.

Como prêmio de consolação aos oposicionistas e verdadeiros detentores dos direitos da instalação dessa CPI, foi indicado como segundo vice-presidente, o senador Magno Malta, PL do Espírito Santo, ferrenho bolsonarista, que aceitou o cargo que não existia, não estando previsto nos regulamentos internos do Congresso, alegando que o fazia, apenas para se ter um membro da oposição na mesa coordenadora dos debates.

Duvidosa a posição de Magno Malta, que posará mais como “papagaio de pirata” frente as câmeras da TV do Congresso, pois pouco apitará, mesmo esperneando e disparando sua verve contra os que realmente mandam e que lhe fazem e farão ouvidos moucos.

É bem provável que a atuação da CPMI seja tocada com o freio de mão puxado, pois além da mesa diretora, a maioria dos membros indicados são pró governo, tentando de qualquer forma impedir ou conturbar depoimentos desabonadores, retardando ao máximo a conclusão dos inquéritos e o encerramento dos trabalhos, pois se levados a sério e com honestidade, acarretariam resultados bem desagradáveis ao corrupto governo Mula, já claudicante e causando graves prejuízos ao país.

A CPI do MST, tocada apenas na Câmara Federal,  que apura os atos de terrorismo praticados contra fazendeiros e o agronegócio, poderia ser mais um alento aos que rezam pela volta do país aos trilhos da razão e da prosperidade,  e também a própria CPMI, porem deve estar encontrando as mesmas dificuldades, pois o governo quer esconder suas mãos sujas, financiando esses criminosos com verbas federais secretas, doadas a Ongs e a esses grupos de vândalos, que levam o medo intranquilidade ao campo, carro chefe de nossa economia.

Ficamos na torcida para que “o bem vença o mal”, como disse recentemente, turbinado por doses de 51, o idiota apedeuta.

Fora Mula!

 

José Roberto- 13/06/23