DE VOLTA AO
PASSADO
O Presidente
da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, manobrou e conseguiu pautar em regime de
urgência, o P.L. 2.630/20, mais conhecido como P.L. da Censura ou das Fake
News.
Esse Projeto
de Lei intempestivo, é fruto de mais uma intervenção em seara alheia, do
Ministro do STF Alexandre, o pequeno, que faz o que quer, deita e rola
atropelando todos os Poderes.
Cheira mal
essa jogada do Lira, driblando o regimento interno e alegando ter poder para
tal, por conta de suas prerrogativas como Presidente da Casa.
Arthur, figurinha
manjada, é filho do ex-senador Benedito Lira, malandrão envolvido no Escândalo
da Sanguessugas (ambulâncias superfaturadas) e no Lava Jato, chegando a ter
seus bens bloqueados, porém por razões que somente o STF conhece, vive
tranquilo em Alagoas, deixando por conta do filhão Arthur, continuar na trilha
dos trambiques, abonados pela complacente justiça, e agora com bastante poder, “gerenciando”
a Câmara Federal.
Difícil
entender o interesse em apressar a votação de um Projeto de Lei que jamais
deveria entrar em pauta, pois dá margem a criação de um núcleo de sensores
indicados pelo governo petista, que julgará aquilo que poderemos ou não falar e
escrever, num possível retorno aos
piores dias da era Vargas, do famigerado DIP(Departamento de Imprensa e
Propaganda) e do DOPS(Departamento de Ordem Política e Social), após 1964, nos
governos militares.
Obviamente
os tempos eram outros, com a mídia limitando-se basicamente a imprensa, ao rádio
e posteriormente a TV, ao contrário dos dias atuais, em que as ferramentas
interativas ao alcance da população são inúmeras e de fácil acesso, graças ao
avanço expressivo da informática, dos meios de comunicação e tecnologias surpreendentes,
quase inimagináveis.
Qualquer
medida que restrinja o direito de liberdade de expressão, num país que políticos,
juízes e autoridades batem no peito e afirmam ser uma verdadeira democracia, é
um disparate, um artificio extremo e controverso que nada tem a ver com democracia,
expediente utilizados apenas em regimes autoritários e ditatoriais.
Mula nunca
escondeu suas pretensões de controlar a mídia, pois detesta vaias e críticas,
principalmente agora, não podendo frequentar locais públicos sem segurança
reforçada, sendo até “espinafrado” em outros países, principalmente os mais
desenvolvidos, fato que a contragosto, deve estar influenciando seu apetite por
viagens, considerando que Venezuela, Cuba, Nicaragua e outros desse naipe, tem
poucos atrativos.
Eu, como um
livre pensador, boca suja, fofoqueiro e um “verdadeiro homem da ciência”,
abordo esse chato tema com cuidado, temendo que essa aberração seja aprovada, ficando
com a inglória obrigação de manter a língua dentro da boca e mudar totalmente
meu “finíssimo estilo literário”, pois “quem tem cu, tem medo”.
Por enquanto,
continuo grafando:
Fora Mula!
José
Roberto- 27/04/23
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