LIBEROU
GERAL
Pretendia
encerrar a semana sem tocar em assuntos políticos, justiça e assemelhados, mas
não aguentei, caso contrário corria o risco de meu saco estourar, pois já
estava mais inflado que os balões chineses de espionagem, abatidos pelos
americanos.
A cada dia
ficamos mais descrentes com nossa Justiça, que faz de tudo para provar que é uma
merda, em todas as instâncias, com algumas exceções, que não conseguem barrar o
descaso e falta de respeito para com o povo brasileiro.
A péssima
atuação de nossa Justiça, a começar pelas decisões estapafúrdias do STF, geram
insegurança jurídica, pois mesmo o que já estava decido e transitado em
julgado, pode a qualquer momento, não valer mais. Um total absurdo.
Outra coisa
que se nota em nossa precária Justiça, é a leniência com que trata os
criminosos, principalmente os de “colarinho branco”, que amealharam fortunas
desviando dinheiro público.
Em paralelo,
nossas organizações de direitos humanos, que deveriam defender os que sofreram nas
mãos dos bandidos, age exatamente ao contrário, protegendo e distorcendo os
sentidos primordiais de justiça, sob a justificativa fajuta que os criminosos
são frutos de uma sociedade injusta, onde lhe foram negadas a devidas oportunidades.
Somos
testemunhas do maior absurdo jurídico da história mundial, pois quando pensávamos
que finalmente nossa Justiça entrava nos eixos, tratando ricos e pobres da
mesma maneira, com o advento do Lava Jato, um processo que deveria ser exemplo
e entrar para os anais da justiça brasileira, pois pela primeira vez, figurões,
empresários e políticos, enfim, corruptos de alto calibre estavam sendo presos.
Tristemente estamos caindo na real.
Era bom
demais para ser verdade.
Os
corruptos, aliados a juízes escolhidos a dedo e encastelados no STF, com
promessas e juras de fidelidade a seus padrinhos, não fizeram por esperar,
tramando na calada da noite a descondenação do maior ladrão de nossa história, iniciando
o desmonte das valorosas equipes do Lava-Jato.
Começaram
pela turma de Curitiba, descredenciando as duas mais importantes figuras, o juiz
Sérgio Moro e o Procurador Federal Deltan Dallagnol, cancelando todos os
processos que condenaram centenas de empresários e políticos corruptos brasileiros,
criminosos confessos, cujos crimes foram praticamente apagados pelo STF.
Nesta
semana, desferindo o derradeiro golpe no Processo do Lava Jato, o CNJ- Conselho
Nacional de Justiça, afastou o juiz Marcelo Bretas, outro expoente do processo
que atuava no Rio de Janeiro, responsável pela condenação de centenas de
empresários e políticos corruptos, dentre eles um dos mais famosos, o
ex-governador, bom vivant, malandrão, Sergio Cabral, réu confesso, que depenou
o estado comandando uma grande quadrilha, condenado a mais de 400 anos de
prisão.
Não sabemos
se é para rir ou chorar, pois em nossa república de bananas, Cabral está solto,
respondendo aos processos em total liberdade, a ponto de ser flagrado no Camarote
Municipal na Sapucaí, assistindo os desfiles abraçados a seu pupilo, o prefeitinho
Eduardo Paes, membro da gangue que ainda não prestou conta por seus atos
subreptícios.
Enquanto
Cabral saracoteia na Sapucaí, Marcelo Bretas além do afastamento, está suspenso, aguardando decisão do Processo Disciplinar em
apreciação pelo CN J. Com certeza, será
aposentado.
Para que
toda essa vergonha termine com fecho de ouro, só falta a Petrobras e outras
entidades, devolver os bilhões que foram sequestrados das contas secretas, dos diretores
e políticos gatunos.
PUTA QUE
PARIU. ESSE É O NOSSO BRASIL.
José
Roberto- 02/03/23
Nenhum comentário:
Postar um comentário