FORÇAS
ARMADAS NEGAM FOGO EM 31 DE MARÇO
Nunca participei,
mas sempre achei importante comemorar a data simbólica, em que nossas gloriosas
Forças Armadas impediram o país de ser tomado por um regime comunista,
derrubando Jango e instalando um regime provisório, cuja finalidade era
restabelecer o regime democrático que estava por um fio.
Só mesmo
cretinos, mal intencionados, comunistas e jovens emprenhados por ideias errôneas
e fantasiosas nas universidades, que não viveram no período dos importantes
eventos, teimam em mencionar a intervenção militar necessária, de Ditadura e
Anos de Chumbo.
Em 1964 a
maioria absoluta da população pedia em marchas e demonstrações cívicas, que
nossas Forças Armadas depusessem o governo fantoche de João Goulart, teleguiado
por influência da União Soviética e Cuba.
Dessas
manifestações participei, inclusive de uma memorável “Marcha da Família com
Deus, pela Liberdade”, juntamente com quase tota a população de Piracicaba,
num memorável 19 de março, injetando o derradeiro incentivo para que nossas
Forças Armadas entrassem em ação.
Dito e feito,
governo derrubado, líderes comunistas expulsos e uma junta provisória sob a Presidência
do General Castelo Branco, tirou o Brasil das trevas, iniciando um ciclo de
ordem e progresso, que talvez tenha durado um pouco mais que o necessário.
Alguns
inconformados, cujo sonho era tornar nosso país uma “república socialista” nos
moldes da Rússia e Cuba, formaram grupos de guerrilha, atacando instalações
militares, matando inocentes, roubando bancos.
Foram
combatidos duramente, presos e expulsos do país. Obviamente numa situação de insurgência,
exageros foram cometidos por ambas as partes, mas os ex-terroristas que hoje
desfrutam de mordomias, como políticos ou em cargos do governo, teimam em
mentir, que abusos ocorreram apenas nos cárceres policiais e militares,
esquecendo que assassinavam membros do grupo arrependidos .que pretendiam
desistir dessa luta motivada por razões torpes.
Recordo que
todos os jornais da época, Estadão, Folha, Globo, Ultima Hora, Jornal do
Brasil, foram unanimes em elogiar o “golpe”, afastando o risco do nefasto
regime comunista que ameaçava ser instalado em nossa terra.
Pior e que
os críticos imbecis, não reconhecem a verdade dos fatos, plenamente registrados
nas manchetes da época, louvada pelos apresentadores
e analistas das TVs. A aprovação foi praticamente unanime.
A situação
começou a degringolar, com a anistia e volta de ex-terroristas perigosos, que
por incrível que pareça, foram aos poucos conquistando importantes cargos
políticos e administrativos, fortalecidos por movimentos da esquerda jovem, que
mal orientados, mal informados, cultuavam assassinos sanguinários, tal como
Fidel Castro e Che Guevara.
As teorias
marxistas e gramscistas se fortaleceram e passaram a influenciar os jovens
estudantes, que ao invés de se informar da realidade dos fatos, foram subvertidos
e influenciados por essa maléfica teoria socialista, que mesmo não dando certo
em sua origem, na Rússia e nos países que formavam a “Cortina de Ferro”, continuam
sendo quimeras nas cabeças ocas de nossa juventude.
Ao contrário
de muitos conhecidos, não tenho receio de afirmar que os “anos de chumbo” foram
ótimos para a população ordeira do país, com pleno emprego, boas escolas, bons
serviços públicos de saúde e o mais importante, SGURANÇA. Podíamos andar
tranquilamente pelas ruas.
De que
adianta os cretinos de hoje afirmar que estamos “em pleno regime democrático de
direito”, se não posso andar nos melhores bairros da zona sul do Rio de
Janeiro, com um bom relógio, tendo que esconder o celular; e mesmo morando na
Lagoa, tenho receio de ir a pé até o restaurante situado a apenas 600 ou 700
metros, temendo ser assaltado. E a situação só tende a piorar.
Finalizando,
fico decepcionado com a atitude dos comandantes de nossas Forças Armadas, que
abaixam a cabeça feito cordeirinhos, obedecendo ordens de políticos inescrupulosos,
que querem reescrever nossa história,
com linhas tortas e inverídicas.
Salve o 31
de março!
José Roberto-
31;03;23