QUANTO CUSTA
NOSSA JUSTIÇA ELEITORAL?
Já disseram inúmeras
vezes que nossa Justiça Eleitoral é uma jabuticaba, fruta que só dá em
nosso país.
Todavia os sabichões
de plantão, os que tem interesse na mamata retrucam rapidamente, enumerando as “potências
democráticas” que possuem aberração semelhante, listando-as: Costa Rica, Bolívia,
Paraguai, Uruguai e Argentina.
Caralho!
Como se essas republiquetas latino-americanas mencionadas, servem como parâmetro
para qualquer comparação séria.
Quer queiram
ou não, nossa Justiça Eleitoral é uma aberração, um cabide de empregos, uma
jabuticaba azeda e muita cara, sugando o suor dos brasileiros pagadores de
impostos.
O TSE, o órgão
superior de nossa Justiça Eleitoral, localizado num majestoso prédio de Brasília,
com salas de 150 m2 para a diretoria, é composto por 7 felizardos; 3 do STF, um
dos quais é sempre o presidente, 2 do TSE e 2 “juristas” que exercem a
advocacia particular. Por “jurista”, apto a ocupar o cargo, entende-se um
sortudo que tenha ótimos padrinhos, que nos finalmente pode ser qualquer cabeça
de bagre, como ocorre no STF, a última e mais importante instância de nossa
vesga justiça.
Tentei
pesquisar no Google sem sucesso, não conseguindo saber o número estimado total
de funcionários da Justiça Eleitoral. Tentei de várias formas chegar a um montante,
porem vi apenas que no TSE, em Brasília, estão lotados aproximadamente 900
funcionários, para acompanhar eleições que são realizadas a cada 2 anos.
Talvez, se
pesquisasse o número de funcionários dos TRTs estaduais, pudesse ao menos dar
um “chute”, mas não tenho tempo e saco para gastar com essa “jabuticaba”, além do
que já estou gastando ao escrever este texto.
O importante
e sabermos que essa Justiça custou em 2020, 9,8 bilhões, correspondendo a 27
milhões por dia, uma nota preta para um troço que atua para valer apenas a
cada biênio, deixando muito a desejar.
Um problema
sério, é que os 3 ministros componentes da diretoria, originários do STF, chegam
com a manguinhas de fora, criando novas regras e determinações que agridem direitos
sagradas dos eleitores, ameaçando prender e outras punições, que já estão virando
moda, por esses sátrapas que se julgam os tais.
Temos uma
outra aberração semelhante, que é a famigerada Justiça Trabalhista, que também
não deixa de ser uma jabuticaba bem cara e amarga.
Ao invés de
comparar nossa Justiça Eleitoral com as republiquetas de bananas mencionadas,
deveriam se espelhar nos países democráticos, desenvolvidos, do primeiro mundo,
onde para supervisionar e coordenar as eleições, criam-se Comissões
Provisórias, com elementos da justiça comum, desfeitas após as apurações,
cada um retornando a seu posto de origem.
Fica
registrada minha posição e minha opinião, que deve bater com a de milhões de
brasileiros, que não reclamam alto o suficiente e que continuam escolhendo mal
seus representantes.
Mula é
ladrão!
José Roberto-
05/09/22
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