SAIA A
FRANCESA, MILTON RIBEIRO
Bolsonaro dá
muito azar, além de ser pessimamente assessorado na escolha dos Ministros da
Educação.
Uma área tão
importante, descontruída pelo lulopetismo, que imbecilizou o ensino no país, formando
gerações de analfabetos funcionais, transformando nossas universidades em templos
de ensinamentos retrógrados da esquerda e locais onde a moral e os bons
costumes foram totalmente subvertidos.
Tão ou mais
importante que a área econômica, bem
aquinhoada e suprida de técnicos de reconhecida excelência, Bolsonaro já na
largada de seu governo, na Educação, começou com o pé esquerdo, indicando como
ministro Ricardo Velez Rodriguez, um colombiano naturalizado Brasileiro.
Nada contra
os colombianos, porem essa foi de lascar. Indicar um estrangeiro para cuidar de
nossa língua e educação, cacete!
O colombiano
quase não esquentou a cadeira, durando pouco mais de dois meses, sendo substituído
por Abraham Weintraub, um economista e professor, peitudo e desbocado, louco
para arranjar uma briga, com alguma experiência na área, porem, sem jogo de
cintura no trato com políticos.
Se envolveu
em muitas picuinhas e apesar de bem intencionado, não resistiu a pressão da mídia,
ficando no cargo pouco mais de um ano.
Em julho de
2020 foi substituído por Milton Ribeiro, pastor presbiteriano e advogado, que
coordenava cursos de mestrado na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São
Paulo.
Péssima
escolha, pois lugar de pastor não é chefiando ministério, pois além de viciados
em recolher dízimos, tendem sempre a favorecer colegas e religiosos,
especialmente os de sua igreja.
Com uma bela
pose mas com a língua solta, falou demais e fora do contexto em diversas
ocasiões, tendo sempre que se retratar a posteriori, alegando que não era bem
assim, que foi um mal entendido...
Uma se suas
pérolas, foi quando afirmou, que “ assim como na Alemanha, a universidade no
Brasil, não deveria ser para todos”, devendo dar-se prioridade ao ensino
técnico.
Obviamente,
um ensino técnico de boa qualidade é muito importante para o país, que
normalmente carece de mão de obra especializada, mas não podemos restringir nem
elitizar o acesso ao ensino superior.
Aos trancos
e barrancos, com muitos problemas no Mec e nas avaliações do Enem, Ribeiro foi
levando, tendo aguentado no cargo por quase dois anos, o mais longevo no
governo atual.
Porem,
depois dessa última escorregada perante uma plateia de religiosos, onde mencionou
a preferencia por pastores, “que são melhores que os políticos”, portanto,
sendo os mais indicados a coordenar a destinação e aplicação de verbas do
ministério, ou algo parecido, a coisa fedeu.
Tornando-se
pública sua fala, tanto políticos como entidades da área de educação e
até mesmo a bancada evangélica do Congresso, exigem a pronta demissão do
ministro.
As cartas já
estão na mesa e Bolsonaro deve deixar de ser turrão, agindo rapidamente, “sugerindo”
ao seu subordinado, que pegue o boné e saia de mansinho.
Não é tempo
de gerar desgastes ao governo.
E que haja
maior rigor e capricho na próxima escolha.
Mula é ladrão!
José Roberto-
24/03/22
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