SEXTA-FEIRA 19, COM CARA DE 13

 

SEXTA-FEIRA 19, COM CARA DE 13

 

Manhã feia, com chuva e neblina.

Alguma coisa está realmente mexendo com a natureza, pois nunca vi tanta chuva seguida aqui no Rio, onde moro há 43 anos.

Será mesmo que o responsável é a porra do buraco na camada de ozônio, ou o flato e arroto das vacas?

Só sei que a sexta-feira está prejudicada, pois pretendia dar uma chegada na feira para comprar castanha de caju, de ótima qualidade e bom preço e uns torresminhos mineiros que são uma delícia. Tenho ainda algum tempo, esperando que a chuva de uma estiada.

Outra coisa que chateia é o prenúncio de sábado sem tênis, desculpa tradicional para a cervejada após os duros embates. Uma tênue esperança no domingo.

Alem das desditosas perspectivas descritas, tenho a insatisfação de ler na droga do Globo, cada vez pior e mais mirrado, que ainda assino pagando uma ninharia, que os 3 filhos do Mula que ficaram milionários, tiveram seus processos arquivados pela Justiça Federal de São Paulo, nos quais eram acusados de sonegação fiscal e enriquecimento ilícito.

Apesar das fartas provas, a juíza Maria Isabel do Prado, arquivou os processos, alegando que as provas contra os réus foram colhidas sem autorizações judiciais, não devendo ser consideradas devido ao cancelamento das ações do Lava-Jato, julgadas em Curitiba.

A juíza deve acreditar, que os filhos do Muladrão tem o “toque de Midas”, bastando tocar na merda dos elefantes do zoológico paulista, para virar ouro.

Eita justiça do caralho!

Teimoso, li a coluna do Nelson Motta, por quem já tive algum respeito.

Quando suas crônicas semanais referiam-se apenas a músicas e passagens de sua vida artística, até que eram bastante aceitáveis, porem, ultimamente tem se metido na área política, com ranço declarado contra o governo, especialmente contra Bolsonaro.

Considerava Nelson Motta uma pessoa inteligente, mas diante de sua postura cretina atual, se nivela aos mentecaptos seguidores do maior ladrão do Brasil e do mundo, Mula Nove Dedos, chegando a ponto de torcer para que na próxima eleição, o embate final seja entre o Batráquio apedeuta e o maluco Ciro Gomes, dois cachaceiros inverterados.

Essa raiva pegajosa deve ter alguma razão secreta. Suponho que seja motivada pelo corte da grana fácil da Lei Rouanet, que entrava tranquilamente na conta de  alguns artistas que empresariava e parte, ia para seus bolsos.

Bolsonaro mexeu com a parte mais sensível do corpo dos artistas, o bolso.

A física explica, “a toda ação, corresponde uma reação igual em sentido contrário”.

Secou a teta, verteu a raiva.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 19/11/21