FOTO COM TODOS O IRMÃOS
SEM ASSUNTO,
DIVAGANDO
Tentando
manter a promessa que fiz a eu mesmo, para manter a cuca arejada, sentei o rabo
diante do computar e comecei a escrever, para ao menos encher linguiça, pois
hoje não estou com saco para tratar de assuntos políticos.
Gostaria
mesmo é de escrever sobre sacanagens legítimas, das boas, relembrando passagens
dos meus bons tempos de adolescente e da faculdade, mas fico preocupado com a
censura caseira e ao menos hoje, vou sair pela tangente, evitando represálias.
Noto que em
minha família os homens tem uma característica semelhante, somos meio “bananas”,
talvez com exceção do mano caçula, que
já casou quase uma meia dúzia de vezes.
Quem nos
conhece, sabe que desde meninos nunca fugimos de uma encrenca, sendo eu provavelmente
o mais criador de casos e brigão, obviamente arrastando os demais nos eventuais
arranca-rabos, pois sempre fomos unidos e todos sabiam, que mexer com um,
significava mexer com todos.
Assim sendo,
nos tempos saudosos de nossa juventude, na Usina Monte Alegre, em Piracicaba, éramos
bastante respeitados, a ponto de ninguem ousar bater em meu grande amigo Panaia,
o maior provocador que conheci, conseguia encher o saco de todos(até o meu),
escapando de levar alguns cascudos por nossa reconhecida amizade.
E assim
crescemos, casamos, constituímos famílias, cada um seguiu seu rumo, embora continuássemos
não aceitando agressões gratuitas e sempre dando o troco, tanto no trabalho com
na vida privada, nossas mulheres sempre tiveram participação ativa em nossas
decisões, em alguns casos chegando a ser preponderante.
Eu talvez seja
o exemplo mais expressivo dessa nossa maneira de ser, pois apesar de velho
continuo metido e invocado, criando caso com caixas de supermercado, criticando
fregueses que provam frutas descaradamente, defendendo pessoas indefesas
principalmente mulheres, do assédio de pedintes de esmolas agressivos, nas portas
de farmácias e agências bancárias, chegando ao cumulo de tentar jogar meu carro
em cima de um trombadão que tinha acabado de roubar o celular de uma menina.
Não sou
covarde a ponto de ver alguém indefeso, ser espezinhado sem reagir, embora
saiba os riscos que isso possa acarretar.
Até no prédio
onde sou síndico há muitos anos, o pessoal sabe que sou de pavio curto, pois
nas assembleias me esforço para ficar calmo, não perder a esportiva, mas sempre
tem uma danada duma velha encardida que me tira do sério.
Mas em casa
as coisas não são bem assim.
No lar, sou
o poder moderador.
Sou eu que
faço as compras, que acerto o menu com a empregada, que resolvo qualquer problema
de salário, de folgas, faltas, adiantamentos, ficando Dona Regina na retaguarda,
por ser mais firme e para evitar
problemas maiores, pois detesta entrar na cozinha, preferindo que eu conduza as
negociações.
O mesmo
acontece nas picuinhas domésticas, pois sempre termino recuando e dando o braço
a torcer, sabendo que a patroa e tinhosa e tem gênio forte; e assim meus amigos
pensam que sou um moleirão, quando na realidade sou um apaziguador, responsável
pela felicidade conjugal que já dura mais de 52 anos.
Cacete. Acho
que sou um santo. 52 anos!(eheheheh)
Espero que
os manos não fiquem bravos com minhas assertivas, que podem ou não ser
verdadeiras e aos quais reitero minhas saudades.
Mula é
ladrão!
José
Roberto- 25/11/21
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