OS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS
Num rompante de quem está com o saco cheio devido às
perguntas capciosas dos repórteres, Bolsonaro, sem pensar, como de costume,
afirmou que zeraria os impostos sobre combustíveis caso os estados fizessem o
mesmo com o ICMS.
Mais um prato cheio para a imprensa, que busca um novo
assunto alem dessa merda do Rotavirus.
De imediato veio a grita dos governadores, malandros que
fazem beicinho quando alguém menciona aperto nos cintos, pois o ICMS é um maná
para estados, que gravam o ICMS sobre diversos produtos que em alguns casos
chegam a corresponder a 50% do valor do bem ou serviço, caso especifico das
contas de energia elétrica.
Não sei exatamente o quanto pesa o ICMS no valor dos combustíveis,
mas sei que pesa um bocado, pois o preço de 1 litro de álcool ou gasolina no
Rio, chega a custar quase 2 reais a mais que em São Paulo.
Encher um tanque de 50 litros no Rio, custa a bagatela de
quase 100 pratas a mais. Imoralidade.
Bolsonaro também reclamou com razão, pois apesar do preço
dos combustíveis ter baixado 3 vezes no último mês, nas bombas, o preço para o
consumidor continuou o mesmo, em alguns casos, até aumentando.
As distribuidoras e as redes de postos de combustíveis, tem
o maldito costume de só alterar os preços, obrigatoriamente estampados em suas
fachadas, para maior. Reduções nem a cacete.
Quando o Presidente insiste em permitir a venda direta aos
consumidores, dispensando a intermediação das distribuidoras sanguessugas que não
agregam nada a não ser aumento de preços, surgem gritas e ameaças de greves
daqueles que estão acostumados com a mamata.
O Brasil é o paraíso dos “cartórios”, manhosamente criado
por nossos políticos e administradores, para acomodar e beneficiar apadrinhados
e grupos que sabem agradecer as molezas recebidas.
As “distribuidoras” são exemplo clássico do “cartório de
combustíveis”.
Lembram do Hélio Beltrão, o Ministro da Desburocratização?
Deu um duro danado, baixou normas, acabou com reconhecimento
de firmas... e tudo continuou na mesma.
Com essa bravata Bolsonaro só arranjou mais inimigos, pois
refletindo a posteriori, deve ter sido informado que zerar impostos federais
exigiria cortes significativos em investimentos e obras, num orçamento já
extremamente apertado.
Pais complicado o nosso!
José Roberto- 06/02/20
É muito difícil acreditar que uma reforma tributária será efetivamente feita. E também que reduzirão os impostos.
ResponderExcluirÉ muito difícil acreditar que uma reforma tributária será efetivamente feita. E também que os impostos reduzirão.
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