EDUCAÇÃO NOTA ZERO
Nós que pertencemos a turma da velha guarda, não precisamos
de dados estatísticos para saber que a educação no Brasil é uma lástima.
Fomos uma geração privilegiada, pois nossos professores
desde o primário, eram “verdadeiros professores”, mestras e mestres dedicados
que escolheram a profissão por amor e vocação, pessoas integras que “casavam”
com o magistério considerando os alunos praticamente como filhos.
Sentiam-se responsáveis por abrir nossas mentes virgens transferindo-nos
conhecimentos e sabedoria, armas indispensáveis para enfrentar um futuro
cheio de desafios.
Tenho certeza, que assim com eu, os velhos amigos guardam no
peito a lembrança de mestres inesquecíveis.
Em minha vida dois foram fundamentais.
Helena Rodrigues Alves, minha professora de primeiro ano
primário, uma mulher maravilhosa. Tive o prazer de reencontrá-la adulto,
morando certa ocasião no mesmo prédio que meus pais, que aposentada, tinha o
prazer e habito de manter-se informada sobre seus antigos alunos.
Benedito Antonio Cotrim, querido e inesquecível professor de
Português no ginásio e científico, responsável direto por incentivar meu amor a
língua pátria, a leitura, a poesia. Pessoa maravilhosa que indicou as trilhas pelos
infinitos campos da literatura.
Outros também foram muito importantes em minha formação, mas
esses dois foram especiais.
Não posso precisar o período exato em que a educação e os
professores deixaram de ser prioridade para nossos políticos e administradores,
mas minha falha percepção tende a crer, que a situação degringolou de vez após
o termino do Regime Militar, da ditadura, como gostam de apregoar os raivosos
vermelhinhos que tentaram implantar um regime comunista em nosso país.
Com a “redemocratização” os professores passaram a ser
considerados funcionários públicos de categoria inferior, com salários não
condizentes com a magnitude da função.
Começou então o êxodo de pessoas mais qualificadas para
outras profissões, ficando o magistério, principalmente no ensino básico e
intermediário, ocupado por aqueles que não conseguiam passar no vestibular para
cursos mais concorridos.
A queda do nosso ensino foi abissal, especialmente no ensino
básico, devido a baixa atratividade pela profissão, vilipendiada com salários baixos,
material didático de péssima qualidade e instalações deficientes.
Essa maré avassaladora de baixos resultados foi acelerada
pelos desacertos intencionais nos anos petistas, pois políticos notoriamente
corruptos e sem qualificação ocuparam por 17 anos o Ministério da Educação,
ramificando-se pelos órgãos responsáveis, pela área cultural, refletindo
negativamente nos estados e municípios.
A degradação do ensino foi patente, incrementada com a
introdução no ensino do “politicamente correto”, da insensata iniciação a orientação sexual na pré-escola,na tentativa
de abolir os valores da família e na da introdução do pornográfico e impróprio
“Kit Gay”.
Dentre os trastes famosos, corruptos conhecidos e incapazes
que ocuparam o Ministério da Educação, nos mandatos de Mula e da Anta Dilma,
destacamos o comissário Tarso Genro, Cid Gomes, Aloísio Mercadante e por sete
anos o pior de todos, o descarado, patife e servo do apedeuta, o poste Fernando
Hadad, o maior responsável pela péssima qualidade do nosso ensino.
Os testes do PISA demonstram nossa dura realidade, colocando
o Brasil como um dos piores ranqueados, 68 entre 72 países, uma vergonha
nacional e mundial.
Nossos estudantes não sabem ler, são péssimos em ciência e sofríveis
em matemática. Os analfabetos funcionais de amanhã.
Não dá para entender a antipatia e crítica acirrada que
sofre o atual Ministro da Educação Wabrahan Weintraub, por parte da mídia, que
interpreta negativamente todas suas ações.
Não pode ser pior que seus notórios antecessores, que
seguindo o dogma “gramscista” achincalharam nosso ensino e quase conseguiram destruir nossos sagrados valores familiares.
Por renegar explicitamente esses princípios vermelhos
socialistas niilistas, Weintraub merece nosso apoio e respeito.
Contudo não podemos ser obtusos, pois para nosso ensino
retornar a patamares aceitáveis levará um bom tempo, necessitando de uma
reforma geral, valorização dos professores e de um pente fino em nossas
universidades.
Talvez ainda consigamos.
José Roberto- 09/12/19
"Governos de todos os países do mundo querem estar no controle da educação das crianças. Nenhum governo quer voluntariamente abrir mão desse poder.
ResponderExcluirPode observar: no extremo, governos abrem mão de controlar infra-estrutura, saúde, segurança e até mesmo a própria moeda. Mas não abrem mão do controle educacional.
Em termos estratégicos, não há nada mais precioso que o controle da educação. Afinal, é ali que está a semente de tudo. Se toda a propaganda governamental inculcada nas salas de aula conseguir criar raízes dentro das crianças à medida que elas crescem e se tornam adultas, estas crianças não serão nenhuma ameaça ao aparato estatal. Elas mesmas irão prender os grilhões aos seus próprios tornozelos." Este é um trecho de um interessante artigo: E se as escolas públicas fossem abolidas e as particulares não mais tivessem de seguir o MEC?, publicado no site: https://www.mises.org.br/article/2628/e-se-as-escolas-publicas-fossem-abolidas-e-as-particulares-nao-mais-tivessem-de-seguir-o-mec
Vale a pena ler.