O SUPER-HERÓI NÃO É MAIS AQUELE...
Sou mesmo um Tiranossauro Rex, homem de outro século, um “quadrado”
em algumas questões de moral e costumes, dos quais não abro mão.
Nasci assim, fui educado assim e morrerei do mesmo jeito.
Pela conjuntura, pelos tempos desvairados, pela família,
pelos amigos e parentes, fui obrigado a me adaptar, a ser mais flexível,
aceitar mesmo sem concordar com coisas e procedimentos em nome dessa nossa
pretensa modernidade.
De certa forma até que evolui um pouquinho, mas certas
coisas não consigo aguentar, pois entendo que estão passando dos limites.
Fazer comentários sobre gays ou sobre a sigla LGBT... que
não para de crescer, é pisar em terreno minado.
Todo cuidado é pouco para não desviar-se do “politicamente
correto”, pois apesar de minoria, os que militam com essa bandeira são
aguerridos, unidos e dominam a mídia.
Apesar de ser “Espada”, daquelas que cortam somente de um
lado, não tenho nada contra e respeito aqueles que por inclinações psicológicas,
sociológicas, gosto, ou coisa que o valha, tenha opção sexual diferente da
minha, desde que curtam suas preferências com discrição em locais apropriados.
Todavia acho que estão exagerando, como no caso recente do
Queermuseu, onde imagens sagradas foram conspurcadas com desenhos e frases
ofensivas, gravuras imorais expostas ao público de todas as idades e até um
canalha pelado sendo tocado por crianças. Um terrível exagero que infelizmente
muita gente e a mídia considerou normal.
Surgiu agora um novo pomo da discórdia, na Bienal realizada
aqui no Rio de Janeiro.
Para acompanhar certos modismos, uma editora lançou um livro
ilustrado ou um gibi, como se dizia antigamente, com super-heróis da minha
saudosa família Marvel, totalmente deturpados, trocando beijos e carícias gay.
Para os de minha geração, os super-heróis, discretos, quando
muito beijavam apenas as namoradas, jamais trocando carícias com pessoas do
mesmo sexo, como nesse gibi atual.
Crianças são influenciáveis, e qualquer tipo de livro, desenho,
gibi, ou similar fugindo aos padrões usuais, deve ter condicionamento adequado,
que no meu entendimento eram as intenções do Prefeito Crivella.
Crivella é um péssimo prefeito, um pastor de araque. O único
ponto em que concordamos é contra a libertinagem explicita, protegendo as
crianças e as famílias.
Quem me conhece um pouquinho sabe muito bem que não sou
nenhum carola, pelo contrário, sempre gostei e ainda gosto de uma boa
sacanagem, mas em hora e local adequado, sem exposições.
Fui instado a meter a mão nesse vespeiro, dada a dimensão
que a Globo e alguns jornais deram ao assunto, fazendo um carnaval, tentando
provar que tudo estava dentro da normalidade e que o prefeito quis agir como um
censor.
Ainda acredito que a maioria da população seja homem e mulher
e que os que se consideram LGBTQQICAPF2K+
sejam minoria.
Caso esteja errado peço desculpas, pois estou mesmo por fora
da nossa realidade.
Respeito e bom e eu gosto.
Toda pessoa tem o direito de usar o caralho, o foba e a xana do jeito que quiser, desde que o faça
entre quatro paredes ou recintos isolados, sem exibicionismos e agressões
visuais.
Mas no caso em questão, estou com o Crivella Manivela e não
abro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário