31 DE MARÇO
Os de minha geração recordam perfeitamente da bagunça que
tomava conta do país, do desrespeito a hierarquia e das ameaças de totalitarismo
de esquerda que nos rondavam.
Não adianta querer negar, mas a população honesta e
trabalhadora exigia que medidas fossem
tomadas para coibir essa iminência de caos que se avizinhava, instando as
forças armadas a intervir e acabar com a farra dos subversivos.
Povo, igreja, jornais, TVs, todos aplaudiram a tomada do
poder pelos militares, eliminando definitivamente o risco de sermos subjugados
por um regime inclemente, impiedoso, que tolhia totalmente as liberdades e
direitos humanos, privilegiando de forma espantosa os dirigentes supremos do
partido.
Interessante notar, que esses subversivos que pregavam essa
nova ordem, tolhendo todos os direitos da população, atualmente, travestidos de
petistas, psolistas e outras porcarias do mesmo naipe, são os pseudos grandes
defensores dos direitos humanos.
Os de minha geração que viveram esses pretensos anos de
chumbo, quando havia pleno emprego, segurança nas ruas, a educação e saúde eram
bem razoáveis, milhões de quilômetros da desgraça atual, sentem saudades desses
tempos, pois quem trabalhava não tinha qualquer problema com os militares.
Obvio que ocorreram alguns exageros, que houveram mortes inexplicáveis
ou muito mal explicadas, mas poucas, se considerarmos o contexto, os crimes e
atentados cometidos pelas facções terroristas.
Hoje vemos a maioria dos jovens , ignorantes, que desconhecem
nossa verdadeira historia, influenciados pela mídia dominada por petistas
enrustidos e por artistas oportunistas, que distorcem a verdade dos fatos, criticando e falando horrores do período que fomos
governados pelos militares, enaltecendo a luta dos terroristas que não lutavam
por democracia.
Não tenho nada a reclamar. Para mim foram bons tempos em que
trabalhei e curti a vida sem problemas.
Tenho certeza que a intervenção militar foi boa para o Brasil, embora o
nacionalismo exacerbado tenha prejudicado o desenvolvimento de algumas áreas, a
exemplo da informática com a infeliz “reserva de mercado”.
Todavia, no computo geral, as grandes obras realizadas no período,
foram a base para a reconstrução do país, para a revitalização de nossas indústrias
e de nossa economia, tirando-nos do atraso secular a que estávamos atrelados.
Talvez, na atual conjuntura, a Fala do Presidente exortando
os militares a voltar a comemorar o 31 de março não tenha sido oportuna.
Todavia causou espanto a revolta da mídia e dos jovens, que
em algumas cidades organizaram manifestações contra o “golpe”.
Ainda bem são minoria, caso contrário não haveria qualquer
chance para o nosso país, pois esses moços incautos, tangidos como gado para
abate, seguem sem racionar ordens de agitadores que torcem e se esforçam para o
novo governo dar errado.
O tema que abordo é difícil, pois até parentes de quem gosto
muito discordam de minha posição, pois cresceram influenciados pela retórica errônea,
tanto da mídia como dos professores de esquerda, que espertamente tomaram conta
das escolas e universidades.
É um assunto em que não há consenso, porem a maioria do povo
demonstrou na última eleição, em quem realmente deposita suas parcas
esperanças.
José Roberto- 01/04/19
Só quem viveu como a gente aquela época sabe a verdadeira história. Concordo plenamente com seu texto.
ResponderExcluirTema difícil realmente.
ResponderExcluirConcordo que não propício o Presidente querer comemorar o dia 31 de março, mas a ignorância dos jovens é hilária.
Regina