OS ÚLTIMOS DIAS DE MULA
Nunca pensei que a Polícia Federal tivesse tanto trabalho
para prender um bêbado(frase corretíssima que recebi pelo Whats App).
O cachaceiro, ao invés de tomar os derradeiros tragos,
baixar a crista e se apresentar mansamente em Curitiba para começar a cumprir
sua longa pena, pois ainda responde a seis processos, só no Lava-Jato, quis dar
mais uma de malandro, refugiando-se no bunker sindical de São Bernardo, posando
de perseguido político com o que restou de seu minguado alto comando, pois o
grosso já está encarcerado.
O Batráquio ignorante pensa que continuará iludindo os
pobres que acreditaram em suas mentiras, fingindo essa falsa resistência e
querendo mais uma vez insinuar que é um preso político, ao invés de um reles criminoso,
que com sua quadrilha, dilapidou os cofres públicos do país.
O que mais impressionou, alem das arengas cusparentas do
manguaceiro visivelmente alcoolizado, foi a portentosa sede do sindicato dos metalúrgicos.
Um nababesco edifício de vários andares, imenso, que deve
abrigar centenas de pelegos e vagabundos que
vicejaram e se multiplicaram as custas do maldito Imposto Sindical, desfrutando
de todos os tipos de mordomias e churrascos, como o oferecido a Mula e seus acólitos,
numa tosca simulação de última ceia.
Ao menos o ridículo espetáculo propiciado por Mula, serviu
para demonstrar a todos os trabalhadores do país, como era aplicado a suada
grana de um dia de trabalho extorquida na marra, e que a muito custo,
finalmente findou, gerando uma gritaria desses antros que fingiam defender
direitos dos empregados, enquanto se refestelavam na sagrada teta sindical.
Mula fingiu que não ia, mas acabou “fondo”.
Ao invés de jatinho como está acostumado, o safado nove
dedos teve que voar num monomotor, borrando as cuecas. Eu francamente não
entraria naquele avião, num voo noturno, ainda mais com uma turma de marmanjos
para aumentar o peso e os riscos, pois que viaja em monomotor já decola em
pane(já dizia um sábio, quem têm dois motores, têm um, quem têm um, têm nenhum).
Para azar de todos, o avião não caiu e Mula apresentou-se
mansinho para começar a ver o sol nascer quadrado.
Gostaria que o cachaceiro tivesse outro fim, que passasse
seus últimos dias no nababesco sindicato, morrendo não com um tiro no peito,
mas afogado num barril de 51.
Pelo jeito e pelo caminhar dos inúmeros processos, o pau d’água
vai morrer mesmo na prisão.
Assim espero.
José Roberto- 09/04/18
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