ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!!!

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!!!

Não quero me antecipar contando com o ovo no fiofó da galinha, mas tudo leva a crer, que dessa vez Mula, o Belzebu de Nove Dedos, terá mesmo que se haver com a justiça.

Contudo, nesse nosso país de merda, de uma justiça que sempre foi uma merda, com juízes do supremo que fedem mais que latrina de posto de beira de estrada, não podemos arriscar , pois sempre há uma possibilidade, por menor que seja, que um desses ministros compromissados com seus patronos, através de uma firula jurídica questionável, aos quarenta e cinco do segundo tempo,  conceda algum tipo de salvo conduto ao Gatuno mor.

Só estaremos realizados e razoavelmente tranquilos, quando o Batráquio apedeuta estiver devidamente encarcerado em Curitiba.

Daí sim, soltarei alguns rojões e tomarei umas boas talagadas de um puro malte especial, que guardo há tempos para comemorar uma data inesquecível.

Mesmo que seja por um curto período, quero desfrutar do sádico prazer e do gozo, de ver o borra-botas semianalfabeto, metido, orgulhoso, e portador de outra porrada de adjetivos “desqualificativos”, isolado, preso, humilhado, sem sua trupe de puxa-sacos para limpar sua baba alcoólica e enxugar suas lágrimas remelentas de crocodilo.

Moro agiu rápido, mas foi muito condescendente, dando  24 horas para o perigoso marginal se apresentar espontaneamente ao presídio de Curitiba.

Devido a periculosidade do meliante, deveria ter sido preso de imediato, por uma tropa de elite da Polícia Federal, conduzido aos trancos e barrancos, com as mãos e pés devidamente algemados, dificultando as possibilidades de uma eventual fuga.

Moro foi ainda por demais camarada, ao destacar uma sela especial para um criminoso sem curso superior, justificando que pela importância do cargo que exerceu, merece consideração e tratamento especial.

Apesar de admirar o juiz paranaense, discordo dessa exagerada liberalidade, pois Mula desonrou o importantíssimo cargo que ocupou por duas vezes, loteando os cargos importantes do  país entre membros de sua organização criminosa, que saquearam com avidez e ganância  o erário público.

Acompanho a marcha lenta dos ponteiros do meu relógio, aguardando as 17,00 horas de hoje, prazo final para que o perigoso meliante se apresente e comece a cumprir sua pena.

Alerto meus vizinhos para não se espantarem com o estouro dos rojões e com eventuais gritos de um velhote semi-embriagado, berrando a plenos pulmões na varanda do apartamento: “Mula ladrão, seu lugar é na prisão”.

José Roberto- 06/04/18