AÉCIO, O MENINO DO RIO
Até ser gravado e dedurado pelo açougueiro Joesley Batista,
Aécio de mineiro só tinha as mumunhas, pois era o rei das noites do Rio
Janeiro.
Como resultado dessa ausência forçada, que obrigou o
mineirinho carioca a se refugiar em uma de suas fazendas, esperando a poeira
baixar, a noite carioca entrou em séria crise.
Restaurantes, buates e inferninhos fecharam as portas, pois
alem da violência que tomou conta da cidade assustando fregueses, Aécio e sua
trupe(assessores, apaniguados, amigos e guarda-costas) que eram habituês, deixaram de aparecer, abalando o fluxo de caixa
desses empreendimentos, que muito contribuem para o bem estar social.
De repente, essas casas de acolhimento, já acostumadas com
gastos e gorjetas generosas, tudo coberto com as benditas verbas indenizatórias
do senador, minguaram, causando a ruína do até então florescente comércio.
Aécio bem que tentou, porém por mais liso e manhoso que
seja, explicar o pedido de 2 milhões, do primo recolhendo desconfiado as malas
com 500 mil, tudo devidamente filmado e gravado, fica praticamente impossível
inventar uma história que seja razoavelmente verossímil.
Alegar que era um empréstimo de míseros 2 milhões para pagar
advogados, sem contrato, sem promissórias, sem garantias, é um conto de fadas e
de fodas difícil de colar.
Para piorar, botou a irmã no rolo, com a conversa de estar
tentando vender um apartamento ao corrupto açougueiro. A coitada está agora
toda esmerdeada com respingos do processo.
Conseguiu, não com os 2 milhões que deve ter sido
sequestrado pela justiça, contratar um bom e caro advogado, que tentou enrolar
os ministros do Supremo, cujo processo para desgraça do mineirinho/carioca,
caiu na Primeira Turma, onde se ferrou de primeiro a quinto, por cinco a zero.
Se o processo tivesse caído na Segunda Turma , com Gilmar
Beiço de Bagre, Toffoli Office-Boy e Lewandoviski Levabosta, teria grande
chance de escapar, porém a sorte lhe foi ingrata.
Diz o ditado que “onde passa um boi, passa uma boiada”,
portando, Aécio que alem desse, responde a outros sete ou oito processos
relativos as mutretas descobertas pelo Lava-Jato, deve ficar preparado, pois
mais adiante virá ainda mais chumbo grosso.
Com a eminente desgraça do” probo senador”, quem leva mesmo
a pior são as putas e a noite carioca.
José Roberto- 118/04/18
Prezado Jose Roberto, apesar de não comentar as suas escritas, talvez essa seja a primeira vez, confesso que sempre as leio, porque nunca vi alguém escrever de forma tão cômica escrachada toda essa novela que é a política brasileira, só seus textos pra nós fazer morrer de rir pra não chorar com toda essa sacanagem que esses corruptos aprontam.
ResponderExcluirVocê merece uma pagina de destaque em um desses jornais de grande circulação e isso não bajulação, porque falta gente nesse país que fale a verdade da forma que você tem coragem de falar.
Um grande e braço e continue a nos presentear com esses textos hilarios e verdadeiros da nossa vergonhosa política brasileira.