TERREMOTOS E FURACÕES
Vendo as imagens da devastação causada pelos terremotos e
furacões, que assolam o México e países do caribe, imagino que seja uma
resposta da natureza às agressões que vem sofrendo por parte de seu maior
predador, o homem.
Não me alinho com os fanáticos ecologistas que culpam até o
flato das vacas pelo efeito estufa, mas tenho que concordar que o clima e
outras coisas relacionadas ao tema, mudaram no decorrer dos últimos anos.
No Brasil, as estações
nunca foram muito bem definidas, como ocorre nos países situados acima da linha
do Equador, casos típicos da Europa e Estados Unidos, onde se nota a beleza das
mudanças, o início da primavera, as folhas caídas do outono, a chegada do
rigoroso inverno antecipando o esperado verão.
Contudo, acredito que não seja apenas saudosismo, pois os
mais velhos notam que realmente o clima mudou, com situações inusitadas e até a
descaracterização típica de fenômenos que eram normais, como por exemplo, a “garoa
de São Paulo”, que sumiu. Atualmente a
cidade é conhecida pelas costumeiras chuvaradas e enchentes, que ocorrem em
fração de minutos, pois basta aparecer algumas nuvens e o ribombar de um trovão,
para o paulistano ficar arrepiado.
Todavia, somos um país afortunado, ao menos com relação a alguns
aspectos físicos e climáticos, pois o Brasil se encontra em situação geográfica
favorável, em região isenta de terremotos e furacões.
Quando muito, sofremos alguns pequenos tremores e ventanias
localizadas.
Fico matutando e pensando, que ao menos uma vez, as forças
divinas deveriam interferir na natureza, direcionando um terremoto e um furação, ambos com intensidade máxima,
para uma área delimitada de Brasília, destruindo inapelavelmente o Congresso,
os Palácios do Planalto e Jaburu, o STF, STJ, TCU e similares, num exato
momento em que todos seus integrantes estivessem a postos, de forma que não
houvesse sobreviventes.
Daí sim, o país poderia renascer dos escombros, como uma fênix,
renovada em corpo e espírito, com uma nova geração de políticos, juízes e
administradores públicos, com boas
chances de construir uma nação melhor, digna, da qual nossos filhos e netos
possam ter orgulho.
Mesmo assim, com nosso povinho, é impossível ter certeza.
Não sei se bastaria apenas um furacão e um terremoto.
José Roberto- 22/09/17
Nenhum comentário:
Postar um comentário