A ESCOLHA DE CARMEM LÚCIA

A ESCOLHA DE CARMEM LÚCIA

Ministro do STF em especial, (bem como todos nossos magistrados), jamais deveria pegar carona em avião particular para curtir um alegre descanso na casa de amigos.

Ainda mais acompanhado de massagista disfarçada de masoterapeuta, especialista em aliviar stress, dores e otras cositas mas.

Já que derrapou na maionese, deveria ter usado sua autoridade para dissuadir o metido piloto, de tentar um pouso arriscado sem enxergar patavina, transferindo o pouso para um aeroporto seguro do Rio de Janeiro.

Jamais saberemos a razão da valentia de todos, que terminou num terrível desastre.

Não ia muito com a cara do Ministro Teori Zavaski devido sua atuação no Mensalão, mas até que ele vinha se portando exemplarmente na relatoria dos processos dos corruptos, com foro privilegiado no Lava-Jato.

Morreu em péssima hora, deixando o país e todos os brasileiros que anseiam por justiça numa sinuca de bico.

Quem irá substituí-lo em sua patriótica e destemida missão?

Ainda bem que a Presidente do Supremo, Ministra Carmem Lúcia, chamou a si a responsabilidade, homologando as 77 delações premiadas da turma da Odebrecht.

Essa história que a escolha do substituto se dará por sorteio, entre apenas os cinco da Segunda Turma me deixa arrepiado.

Imaginem se pelo cúmulo do azar o sorteado for o ministro Dias Toffoli.

Seria um retrocesso para a justiça e um arrêgo para os corruptos, principalmente a corja petista, pois Toffoli , indicado pelo apedeuta Mula mesmo sem ter a qualificação necessária, sempre demonstrou servilidade e gratidão ao patrono, não disfarçando sua origem.

A segunda pior escolha seria o ministro Lewandoviski, também promovido pelo Batráquio, é outro que não renega suas origens e amizades, originarias da região do ABC paulista, onde se tornou juiz, graças a excrescência do “quinto constitucional”.

Quanto a Gilmar Mendes é a gralha falante do supremo, que adora a mídia, dando a impressão de ter uma boa vontade com a cambada do PSDB.

O decano Celso de Mello é outro que me deixa com o pé atrás.

Não esqueço sua postura aparentemente rígida no Mensalão, falando o diabo de Dirceu e sua gangue, mas na hora H, com seu voto de Minerva, contribuiu de forma decisiva para reduzir a penas dos canalhas. Pra mim, fica sempre em cima do muro com pose doutoral.

O tapa-buraco Edson Fachin é um enigma, pois antes de ser ministro era um ferrenho defensor do MST, pregando a invasão de terras e renegando o conceito de propriedade privada.

Como ministro parece que tomou juízo, deixando de lado seus arroubos esquerdistas da longínqua juventude, caindo na real e votando de forma consciente.

É uma escolha difícil, deixando a Ministra Carmem Lúcia numa ingrata missão, ao fazer o sorteio,

Poderia arranjar um jeitinho, de ao menos eliminar Toffoli e Lewandoviski, com cartas marcadas ou com a roleta viciada, o que já seria um refrigério.

Ministra, hoje a sorte será lançada!

Capriche no lançamento dos dados.

José Roberto- 01/02/17