ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE
Vivemos uma época de deslumbramento e incertezas.
Deslumbramento com o desenvolvimento da tecnologia que
atinge as raias da ficção, pois inteligência artificial, viagens
interplanetárias, destrinchamento do DNA, cura de doenças, são objetivos
mensuráveis a médio e longo prazo.
Incertezas pela exploração abusiva dos recursos naturais, da
agressão ao solo e aos mares, do efeito estufa, do derretimento das calotas
polares, do aumento do nível dos oceanos, dos terremotos, tsumanis, tempestades
e furacões.
O espetacular avanço da Internet permitiu a integração entre
povos distantes, mas também ressaltou as diferenças gigantescas, disseminando a
rivalidade e o ódio.
O terrorismo internacional travestido em diversos nomes,
seitas e siglas, abalou a paz mundial, ameaçando países pacíficos, impondo o
alerta e o medo, através de atos bárbaros não condizentes com a espécie humana.
O avanço, a penetração e a permeabilidade dos meios de
comunicação, permitiu o acesso aos atos da administração pública, desnudando
tramóias e roubalheiras, que grassaram impunemente durante décadas.
Políticos que sempre ousaram e abusaram, que por gerações
depenaram o patrimônio publico, repassando os princípios da gatunagem para
filhos e netos, de repente, se viram enredados num lampejo de justiça, que
finalmente começou a dar mostras de ser igual para todos, perseguindo os barões
da política e os ricos empresários, sócios na corrupção e no assalto aos cofres
públicos.
Chegamos a essa situação desesperadora por não dar importância ao nosso voto, por escolher representes que representam apenas a
si próprio, por cair no engodo das falsas promessas e favores.
Finalmente, no último pleito para o governo municipal,
reagimos, demos mostra que ficamos cansados de ser otários, de permitir que
sempre os mesmos se reelegessem e se locupletassem, a si e aos partidos.
Descaso, preguiça, omissão, que custou caro ao país e ao
povo, que no final é quem sempre paga as contas.
O contribuinte através de impostos diretos e o povão,
através dos indiretos, embutidos nos preços de todos os gêneros, inclusive em
remédios e artigos de primeira necessidade.
Trilhamos o calvário que nós próprios construímos e a duras
penas temos que transpô-lo, em busca de um cenário mais ameno.
Enquanto vivemos nossa própria turbulência, acompanhamos a
distância o duro embate pela Presidência dos Estados Unidos.
Como estrangeiros, não é de bom alvitre metermos o bedelho
na política interna de outro país, todavia, no caso, trata-se do país mais
importante do mundo, a locomotiva que determina o ritmo do mercado financeiro
mundial.
Se a locomotiva empaca, refuga, ou ameaça parar, o mundo
todo sofre as conseqüências, sempre danosas, gerando crises e incertezas.
Na eleição de ontem no grande irmão do norte, ocorreu o
inesperado, com falha gritante das pesquisas e previsões, pois venceu o azarão.
Essa bomba já causou estragos, ocasionando a queda imediata
das bolsas de valores de todos os paises asiáticos, devendo repicar na Europa e
no resto do mundo.
É obvio, que muitas promessas do vencedor são puras
bravatas, fanfarronice, para conquistar eleitores descontentes com a política
atual do país.
Mas a pergunta, ou melhor, a dúvida que fica no ar é a
seguinte:
“Como será o amanhã,...”
José Roberto- 09/11/16
Excelente resumo da situação política mundial, e concordo com a dúvida sobre o amanhá!!!
ResponderExcluirResumiu tudo perfeitamente! Parabéns pelo texto perfeito! Bjs
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