O POVO NAS RUAS

O POVO NAS RUAS

A chuva torrencial que desabou no Rio sábado a noite, deixou-nos preocupados, pois foram muitos os alagamentos em bairros próximos, inclusive em algumas ruas de Copacabana.

Domingo, 13 de março de 2016 amanheceu com o tempo fechado. Nuvens pesadas cobriam os céus da cidade.

Um leve chuvisco pela manha, mas uma pequena melhora com um forte mormaço, davam a entender que São Pedro não falharia com os cariocas, fechando as torneiras que já haviam despejado a maior parte das águas de março.

Não resisti ao apelo da multidão verde amarela que passava defronte ao prédio. Juntei-me aos grupos alegres com bandeiras e faixas, partindo antecipadamente para o tão esperado encontro cívico.

Ainda era cedo, dez horas e alguns minutos, mas ao chegar na Avenida Atlântica senti um forte arrepio.

Eu, que sempre digo que não sou lá muito patriota, senti naquele momento, orgulho de ser brasileiro.

Foi para mim, um espetáculo deslumbrante, ver a Avenida totalmente tomada por cidadãos honestos, que atendendo ao apelo dos que lutam por um Brasil melhor, abdicaram de seu lazer, para fazer chegar aos ouvidos moucos dos políticos de Brasília e de todo o país, que não aguentamos mais a dupla Dilma/Lula, seus acólitos e demais membros da numerosa quadrilha, que há mais de treze anos vem saqueando o país.

Como um grande rio que recebe água de seus afluentes, as ruas perpendiculares que começam ou terminam nas areias de Copacabana, não cessavam de despejar uma torrente de pessoas, ocupando todos os espaços, nas duas mãos da avenida e nas amplas calçadas.

Foi muito bonito de ver e participar.

Homens e mulheres de todas as idades, com destaque especial para os mais maduros, que sem dúvida eram maioria, como também um grande numero de casais com filhos pequenos, já ensinando aos jovenzinhos, as indispensáveis noções de cidadania e amor a pátria.

Apesar dos milhões que lotaram totalmente os espaços, nada deixando a desejar as multidões que acompanham o famoso reveilon da orla, senti falta de uma parcela mais significativa de estudantes, jovens entre 14 e 18 anos, que deveriam ter marcado presença, pois é para eles que estamos empenhados nessa luta, em busca de um país honesto, com mais oportunidades.

Talvez meus olhos míopes tenham sido por demais rigorosos nessa análise, deixando de perceber heterogeneidade dos participantes.

Devo mesmo ter enxergado mal, pois os jovens não poderiam falhar nesse momento crucial, amadurecendo, pois serão os condutores desse nosso país que tem que se levantar do berço esplêndido, encarando com galhardia os desafios futuros.

Foi um espetáculo maravilhoso, daqueles de arrepiar.

Melhor ainda saber, que essa manifestação popular repicou em todas as capitais, em quase todas as cidades do país, de norte a sul, de leste a oeste, pessoas de todas a classes sociais bradando por um país melhor, livre dos políticos e administradores públicos desonestos.

“Nunca na história desse país” se viu tanta gente reunida em torno de um mesmo ideal, exigindo o fim da corrupção e cadeia para todos os envolvidos.

O povo honrado cumpriu sua obrigação cívica. Deu seu recado nas ruas, praças e avenidas.

Cabe agora ao nosso aporcalhado Congresso urgenciar a defenestração dessa malfadada Senhora, que finge ser nossa Presidanta.

Quanto ao Mula, o cretino  analfabeto e pomposo não perde por esperar.

O Juiz Moro e sua equipe, estão dando os últimos retoques na ordem de prisão desse canalha analfabeto, chefe da quadrilha que espoliou o país.

José Roberto- 14/03/16