QUE CALORÃO!
“Bate outra
vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim”
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim”
Como disse o imortal poeta
Cartola, ainda bem que já vai terminando o verão, pois o calor está de matar!
Nem parece que estamos no final
de fevereiro, época que historicamente os dias ficavam menos quentes, mais
agradáveis.
Nos meus primeiros anos no Rio,
quando os filhos eram pequenos, esse era o melhor período, especialmente em
março, com dias tépidos de intensa luminosidade.
Foram ótimos anos, de aperto
financeiro, mas excelentes para as crianças, livres do frio e da garoa
paulistana.
Menos resfriados, menos gripes,
nariz escorrendo, noites mal dormidas, bons anos aguardando a chegada da
caçula.
Passadas mais de três décadas,
nosso corpo castigado sente as mudanças no clima, endoidecido, invertendo
estações, rebelando-se contra previsões, deixando técnicos sem respostas, ou
melhor, obrigando-os a escudar-se em antigos chavões.
A natureza, depois de tantas e
repetidas agressões, rebela-se contra os grandes predadores, a raça humana,
incapaz de cuidar de seu patrimônio, de zelar por seu jardim.
Sempre olhei com desconfiança a
previsões tenebrosas dos fanáticos conservacionistas, vislumbrando por traz das
ameaças interesses mercantilistas.
Diante das atuais evidências sou
forçado a rever minhas opiniões, mesmo a contragosto, pois agüentar a conversa
desses fanáticos é dose.
Começo a acreditar nesse mal
afamado “Efeito Estufa”, na destruição da camada de ozônio e no perigo da
radiação solar, com seus raios infra-vermelhos e ultra-violetas, etecetera e
tal.
Até já estou engolindo as
explicações dos meteorologistas sobre a influência do “El Ninho” e “La Ninha”,
no regime pluviométrico brasileiro.
Quando chove pouco, um deles
leva a culpa, quando chove muito, o outro é responsável.
Uma boa desculpa que deixa todos
satisfeitos, principalmente nossos cientistas meteorológicos.
A única saída para escapar desse
suplício, das saunas em que se transformaram as ruas e ambientes fechados, é o
uso abusivo do ar condicionado.
Com a ameaça de faltar, com os
constantes apagões, e com o preço das tarifas de energia elétrica nas alturas,
devemos ter o coração forte ao recebermos a danada conta.
Um choque terrível de muitos
ampéres em nosso bolso.
José Roberto- 20/02/15
Sempre gostei de um calorzinho, mas a temperatura do Rio anda mesmo de matar.
ResponderExcluirAtravessar a Presidente Vargas ao meio dia é um sério risco, pois o sujeito corre o risco de ficar grudado no asfalto meloso.
Calorão do diabo!
Calor até trinta graus tudo bem passou disto, não dá não! A cada ano que passa procuro nas férias lugares sem areia, temperaturas superiores a 30 graus e também de água salgada. Aliás, o bom mesmo da praias são ELAS!
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