PADRÃO FIFA DE CORRUPÇÃO
Tomando umas e outras, após dura peleja de tênis contra meu
amigo Miguel, o melhor oftalmologista do Rio de Janeiro, discutíamos sobre as
exigências absurdas e a corrupção, que também corre desbragada nos intestinos
obscuros da FIFA.
O portuguesinho acertou na mosca, ao arrazoar que por traz
da safadeza que corre solta pela FIFA, estão as digitais de um longevo e
manhoso brasileiro, o Sr. Jean Marie Faustin Goedefroid Havelange.
Ao ser eleito presidente da FIFA em 1974, Havelange levou
sua grande bagagem trambiqueira, adquirida nos 18 anos como presidente da CBD,
concedendo direitos igualitários de voto para federações de estados onde o
futebol praticamente não existia, porem, garantindo vantagens a essas
federações fantoches, em troca de fidelidade, assegurando a reeleição “ad
perpetuam”.
Difícil engolir, que federações do Rio, São Paulo, Minas,
Paraná e Rio Grande do Sul, tenham o mesmo peso de federações do Acre,
Rondônia, Roraima e Amapá.
Na FIFA, até 1974, enxuta e proba, Havelange aplicou a mesma
tática, conseguindo em sua longa gestão, mais de 150 filiações, de alguns
paises que nem sequer sabiam o que era o futebol, tornando a entidade, hoje com
209 filiados, maior que a ONU.
Ao longo dos 24 anos, Jean Marie construiu uma sede suntuosa
na Suíça, ampliou a mordomia e salários dos diretores, sem jamais divulgar os
gastos internos e nababescos da entidade.
Para uma associação que não visa lucros, difícil entender os
procedimentos da FIFA, que a cada mundial aumenta a exigência para com os
paises sedes, assegurando vantagens, isenções fiscais até chegar ao absurdo de
ter o domínio completo de todas as atividades esportivas e comerciais durante o
período dos eventos, sobrepujando com sua ânsia arrecadadora, normas e
legislação dos paises anfitriões.
No Brasil, o lucro esperado é da ordem de 10 bilhões, cuja
destinação ficará a critério do Sr, Joseph Blatter.
Com certeza, fará bom uso da grana farta.
Pelo andar da carruagem, o Sr. Blatter aprendeu direitinho
as lições do velhote antecessor, primeiro se associando a ISL uma multinacional
que aplicou trambiques futebolísticos em dezenas de paises, inclusive no
Brasil, e posteriormente, na eleição do Quatar como sede da Copa de 2022, país
onde o futebol e jogado com camelos, mas os petrodólares irrigaram os bolsos
dos diretores e representantes de diversas federações, respingando inclusive
nos “ilibados” Havelange e sua cria e genro, Ricardo Teixeira
Ricardo Teixeira, graças ao sogro, mandou e desmandou na CBF
durante 23 anos, até ser flagrado por contrabando, lavagem de dinheiro e outras
roubalheiras do mesmo quilate.
O velhote safado Jean-Marie Havelange, por conta de suas
peripécias que foram aos poucos sendo reveladas por repórteres investigativos,
teve que renunciar ao cargo de presidente de honra da FIFA, a fim de escapar de
processos por improbidade.
Bastou um brasileiro metido, com sotaque pernóstico e
arrastado, chegar ao cargo máximo de uma entidade com raízes européias,
sucedendo a figura honrada de Sir Stanley Rous, para que a semente da corrupção
fosse implantada e frutificasse rapidamente, pois seu sucessor, um suíço, vejam
só, tomou gosto pela mamata e trambicagem que já dura 16 anos e deverá se
prorrogar por mais um mandato de seis anos.
Aceitar o patrocínio de uma Copa do Mundo atualmente é um
desatino.
Alegria e farra dos políticos, mas uma desgraça para o
planejamento, prioridades e finanças do país, principalmente em se tratando de
país carente de recursos, casos recentes da África do Sul e Brasil.
A conta a ser cobrada dos contribuintes, será bem salgada!
José Roberto- 23/06/14
HAVELANGE DEIXOU SUA MARCA NA FIFA,
ResponderExcluirONDE BRASILEIRO ENTRA, A BAGUNÇA E GERAL.
SÓ COLOCAR NA FIFA ALGUNS SINDICALISTAS, E AÍ SIM, É QUE A PORCA VAI TORCER O RABO!!!