ASSASSINATO DA LÍNGUA E DA CULTURA
É impossível mensurar a capacidade da tropa de choque
petista, de avacalhar com nossa língua e cultura.
Numa tentativa recente, o Ministério da Educação distribuiu
milhares de cartilhas apregoando que o uso coloquial de “nos vai, nos fica” é
correto.
Felizmente, a grita dos cidadãos alfabetizados foi tamanha,
que o governo recuou, cancelando a asneira.
Firme em sua saga de esculhambar com nossa rica herança
cultural, “gênios” do politiburo petista, convenceram o Ministro da Cultura, (que
de tão insignificante, ninguém sabe seu nome), a financiar a edição de milhares
de livros de autores clássicos “facilitados”, ou seja, reescrito por um cabeça
de bagre chapa branca, com um linguajar rasteiro.
Segundo esses luminares, o brasileiro pobre não entende as
expressões e as palavras dos nossos autores clássicos e para que nossa cultura
seja disseminada entre as classes menos favorecidas, lançam mão desse
expediente absurdo.
Ao invés de reconhecer que nossas escolas formam milhões de
analfabetos funcionais, que mal sabem ler e escrever, e muito menos interpretar
textos, esses espertalhões velhacos, tentam nos empurrar goela abaixo,
arremedos distorcidos de livros famosos, que não servem nem mesmo para “limpar
a bunda”.
Mas com certeza, os autores dessas barbaridades faturarão
alto, pois serão milhares ou até milhões de livros a serem reescritos e
canibalizados.
A primeira vitima será Machado de Assis e sua obra.
A escritora gaúcha, Lya Luft, foi uma das primeiras a se
rebelar contra essa sandice, através de um ótimo, texto publicado na revista
Veja, duas semanas atrás.
Ontem, no O Globo, José Ubaldo Ribeiro aborda também essa
aberração anti-cultural, tripudiando sobre os expoentes da “Iteligentsia”
petista, que talvez, num futuro próximo, por considerar que a música clássica e
erudita seja de difícil compreensão, as reescrevam, em ritmo de pagode e funk, com menor duração,
bem a gosto da periferia.
Esses cretinos, que estão tentando reescrever nossa história
com comissões de mentira, com viés rancoroso e vingativo, estendem suas garras
sujas até então a intocada área da literatura de das artes, que anseiam
controlar por decreto e regular por comissões governamentais.
Esperamos que a revolta a essa afronta, que avilta nossa
cultura e costumes, não se limite a esses dois escritores, e que até mesmo,
artistas que vivem usufruindo das vantagens e patrocínios estatais, se rebelem
contra esse ato insano, que denigre ainda mais a imagem do nosso país no
cenário internacional.
Até quando toleraremos esses absurdos?
José Roberto- 02/06/14
Realmente, a criatividade imbecil desses cretinos vermelhos, não tem limites.
ResponderExcluirO negócio é nivelar por baixo. Assim parece que pensa o governo do PT. Nós somos do tempo em que a língua portuguesa era super valorizada. Qualquer erro de português era motivo para desconto de nota em qualquer disciplina. Dá para ficar indignado cada vez que assisto a este verdadeiro estrupo da língua portuguesa. O governo deveria ser o primeiro a cuidar e dar exemplo do bom uso de nossa língua, que é rica e poética. Isto sim seria fundamental para todas as mídias escrita, televisada e falada. Será que o governo vai também simplificar as músicas do Chico Buarque, do Jobim, do Milton Nascimento e até do Noel Rosa?
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