FRIBOI, A PRÓXIMA GRANDE “FRIA”
Meu irmão, que entendia do assunto sempre dizia:
“frigorífico no Brasil não é negócio para gente séria”.
A pesada carga tributária, as duras exigências sanitárias e
os problemas trabalhistas que se avolumaram no decorrer dos anos, incumbiram de
expulsar todas as multinacionais do ramo, que operavam no país.
Sabemos que as multinacionais trabalham de forma correta,
recolhendo impostos em dia, cumprindo suas obrigações legais, portando não
agüentaram o pesado fardo, transferindo seus negócios para “empreendedores
nacionais”.
Como esses “empreendedores” conseguem tocar adiante e
sobreviver nessa quase impossível atividade?
Ora, com o célebre jeitinho brasileiro.
Ou montando a empresa em nome de laranjas, trabalhando forte durante alguns anos, sem
recolher impostos e depois quebram. Reabrem suas portas após um curto período
de inatividade, com outra razão social em nome de outro laranja.
Os verdadeiros donos do negócio ficam cada vez mais ricos,
lucrando muito mais com a grana dos impostos não pagos , que propriamente com a
venda da carne.
O governo, mesmo sabendo da maracutaia, age devagar e com
muita cautela, pois os frigoríficos empregam mão de obra intensiva e qualquer ação intempestiva causa desemprego
e tumulto na região.
Um detalhe. Apesar de atrasar pagamentos, via de regra, os
frigoríficos não deixam de quitar seus débitos com os pecuaristas pelo gado
fornecido, garantindo insumos para as próximas empreitadas.
A outra opção de sobrevivência para os frigoríficos, é o
acoplamento as tetas sagradas do governo, através do conluio com políticos, do
suborno, da corrupção velada e do compadrio.
O BNDES, desde o advento do primeiro reinado do Batráquio
apedeuta, tem sido a vaca que sustenta a corja de “bezerros mamadores”, despejando
leite a vontade(grana nossa) nessas gargantas sequiosas.
Obviamente, com segundas, terceiras e quartas intenções, o
ex-melhor Presidente desde Cabral, escolheu dois ou três compadres para serem
os grandes beneficiários da generosidade do BNDES, despejando no bolso desses
espertalhões, bilhões de reais a juros insignificantes. Dinheiro extorquido dos
que trabalham para sustentar a imensa e corrupta máquina governamental.
O Friboi, dos irmãos Batista, foi um dos escolhidos para a
grande farra, o maioral, talvez aquele que em reuniões secretas que todos juram
jamais ter ocorrido, ofereceu a melhor taxa de retorno ao partido que
alavancava seu crescimento meteórico.
Essa retribuição deixou indeléveis digitais, nos
financiamentos de campanhas de políticos do PT, em especial nas campanhas
presidenciais.
Uma análise realizada por um professor universitário do
Paraná, demonstra que a Friboi, que já sugou mais de 30 bilhões de empréstimos
públicos, não vale atualmente nem metade desse valor, ou seja, seu patrimônio
liquido é altamente negativo.
Para sobreviver, depende exclusivamente de aportes contínuos
do BNDES, ora através de empréstimos diretos subsidiados, ora através da
subscrição de ações pelo Banco, que aumenta ano a ano sua participação no
capital desse monstro insolvente.
Bilhões e bilhões do contribuinte escoados pelo ralo, sem
perspectivas de retorno, salvo para aqueles que abriram a portas para esse
famigerado assalto aos cofres públicos.
Os nomes desses beneficiários estão nas manchetes dos
jornais, nas revistas e na mídia.
Puto mesmo, estou com o peludo do Toni Ramos.
Sempre o considerei um grande artista, carismático, simpático,
até se vender por “quarenta dinheiros” e se meter nessa propaganda ridícula da
Friboi.
Já está na minha lista negra, o que não quer dizer absolutamente
nada.
Aviso aos navegantes:
A Friboi segue os mesmos passos
da “Boi Gordo”, que deixou seus investidores a ver navios.
Se Dona Dilma perder a eleição, naufraga em 2015.
Deixem o barco enquanto há tempo!
José Roberto- 05/06/14
O Friboi funciona da mesma forma que a finada Fazendas Reunidas Boi Gordo, em sistema de corrente da felicidade.
ResponderExcluirApenas com um diferença, no caso da Friboi, quem alimenta com exclusividade essa corrente, é o Bndes.
Onde tem fumaça tem fogo. A CVM-Comissão de Valores imobiliários, o xerife do mercado de capitais, está pegando no pé, não das vacas e dos bois, mas dos acionistas do grupo JBS, inclusive porque houve uma mudança relâmpago, nos últimos dias, na estrutura do controle acionário, tendo em vista a redução da participação da Blessed ( abençoado) sócio existente em paraíso fiscal, bem como do grupo Bertin. Com isso apesar de diluídas, as ações desses grupos foram para o grupo da família Batista, que controla a JBS e a Eldorado Celulose. Olho vivo, estamos atentos!
ResponderExcluirÉ bom lembrar que a "Boi Gordo" foi para o brejo e o artista vinculado foi o Antonio Facundes. Parece que agora é a vez do Toni Ramos levar as vacas para o brejo.
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