LEI ROBERTO CARLOS
Como somos um povo muito criativo, temos a capacidade de
esculhambar todas as iniciativas e bons exemplos que deram certo em paises
sérios, democráticos, mas que em terras brasileiras, graças ao nosso famoso
“jeitinho”, deram chabu.
Um dos exemplos mais gritantes dessa distorção é o caso da
Ongs, que em nosso país já tem sentido pejorativo.
Ong é sinônimo de arapuca, covil de trambiqueiros, que ao
contrario do nome vive sugando e desviando verbas do governo.
Noves fora meia dúzia de Ongs bem intencionadas, a absoluta
maioria é um covil de corruptos, ligada diretamente a nossos políticos.
Em menor escala, esse desvio de conceito também ocorre em
nossa capenga democracia.
Podemos dizer que o Brasil é um país com uma democracia
bissexta, onde existe liberdade de expressão, desde que não afete os poderosos.
Juizes e tribunais tendenciosos, obrigam jornais a se calar,
impedidos de publicar notícias sobre determinados políticos, seus parentes e
autoridades, sob os mais esfarrapados pretextos.
Essa situação esdrúxula também ocorre na literatura, onde
esses mesmos juizes proíbem a venda de livros que abordam a vida de nossos
artistas e escritores, inclusive os que morreram há muito tempo.
Caso recente, que vem ponteando nos noticiários, é a caduquice
do cantor Roberto Carlos, que junto como uma troupe de colegas insanos, tenta a
todo custo, impedir que seja aprovada uma Lei que tramita no Congresso,
liberando a publicação de biografias não autorizadas e similares.
Nossa justiça faculta ao biografado, desde que se julgue
prejudicado, o direito de exigir compensação por difamação, calunia e danos
morais, meios mais que suficientes para manter na linha eventuais oportunistas.
Todavia, Roberto Carlos, Caetano, Chico Buarque, Djavan,
Erasmo Carlos, Milton Nascimento e Gilberto Gil, liderados pela produtora Paula
Lavigne, fundaram o grupo “Procure Saber”, contratando o famoso advogado Kakay
para representá-los e fazer lobby no Congresso.
Olhando com atenção, verificamos tratar-se de um grupo de
artistas veteranos, no ocaso de suas carreiras, com produção artística
reduzida, vivendo as custas dos sucessos do passado.
Roberto Carlos, o chefão da turma, é um dos casos mais
típicos.
Alem de não ter criado nada que preste nesses últimos anos,
insiste em manter aquela aparência ridícula dos anos setenta/oitenta.
Amamos suas musicas antigas, mas cá para nós, o cara está
pra lá de démodé(é uma brasa apagada, mora!!!).
O “amigo de fé, irmão, camarada” está tão senil, a ponto de
ingressar na justiça impedindo a publicação de uma tese de mestrado, escrita e defendida
pela historiadora Maíra Zimmermann, abordando o inesquecível fenômeno da “Jovem
Guarda”.
Apesar dos elogios que o livro recebeu, inclusive da cantora
Wanderléia, uma das expoentes do movimento, o “Rei”, parece que se considera
dono da expressão e do titulo “Jovem Guarda”, tentando emparedar a obra.
Coisa de louco, ou sintomas da velhice e seus complicadores.
Essa é a nossa justiça relativa, semelhante a meia
virgindade.
Lembrei até de um trecho de uma musica, talvez da Rita Lee,
que dizia algo que se encaixa nessa situação ridícula: “mamãe, estou
ligeiramente grávida”.
José Roberto- 04/10/13
O bicho está por fora, já era, bananeira que já deu cacho,
ResponderExcluirPensa que o dono da Jovem Guarda, esquecendo dos outros, da turma imensa que desfilavam com essa bandeira.
Já é tempo do velho rei se aposentar e cortar o cabelo.
Realmente essa turma que você escreveu é uma bananeira que já deu cacho. Não sei quem está pior que o outro. Penso que é o Roberto Carlos com as mesmas músicas no final do ano. Sempre as mesmas e muito chatas.Quanto as biografias, isto é um atraso total, principalmente e novamente o Roberto Carlos. Este cara tá muito chato. Tem que aposentar e começar rezar o terço. Deus me livre de suas músicas!
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