UMA PALESTRA DO LULA

UMA PALESTRA DO LULA

 

Acredito que a maioria absoluta dos meus minguados leitores tenha alguma formação, alguma cultura, um conhecimento mínimo da língua pátria, para tentar entender minhas posições tendenciosas e anti-petistas.

Como em sã consciência, podemos entender que empresários brasileiros e até estrangeiros, paguem para ouvir uma palestra de um semi-analfabeto?

Como uma centena de homens bens sucedidos, maduros, que estudaram e trabalharam duro, sentam-se cabisbaixos para serem conspurcados com uma verborragia tosca e sem nexo?

Como pessoas cultas e respeitadas, submetem-se a esse auto-flagelo verbal, corroendo tímpanos e estimulando a fabricação da bílis?

A que ponto chegam esses banqueiros, capitães da industria, grandes comerciantes e investidores, prostrando-se ao pés de um ídolo de barro, rindo de suas piadas velhas e sem graça, deleitando-se com suas máximas de botequim.

Tudo por conta do maldito jogo de interesses, abertura de portas, atalhos secretos as boas oportunidades,  rapidez e facilidade de acesso as benesses e as sagradas tetas do poder público.

Pagar para escutar conselhos do nosso “ex-melhor Presidente...” soa com pilhéria, gozação, a não ser que o Batráquio manhoso fale para uma platéia de sindicalistas, de como trabalhar menos para receber mais, dos macetes sobre greves e outras maneiras de infernizar a vida dos patrões.

O interesse patente e velado desses grupos empresarias que financiam as viagens de Lula pelo país e pelo mundo, é único e exclusivo de aparar arestas, facilitar o caminho às verbas generosas do BNDES, CEF, BB e outras agencias estatais, filões de ouro destinados aos amigos do “Rei”.

Alguns leitores mais lúcidos e menos viscerais, poderão até considerar minhas criticas excessivas, pois o cara conseguiu se eleger para o mais alto posto de nosso país.

Nunca duvidei de sua esperteza, nem da esperteza dos políticos e acadêmicos que serviram de acólitos em sua busca pela poder.

Conhecedores de seu ego e do gosto pela boa vida, foram a eminência parda de um governo companheiro, onde havia lugar, verbas e mordomia para todos.

Deu no que deu.

Nunca na história desse país se roubou tanto, culminando com o grande assalto denominado Mensalão.

O interesse pelo palestrante continua em alta, pois sua conduta com ex-atual-Presidente, interferindo na administração federal e municipal(S.Paulo), lhe garantem os requisitos para continuar sendo um objeto de cobiça pelos espertos empresários, sempre em busca de novas oportunidades e principalmente, de facilidades.

Por essas e muitas outras, depois da eleição de Renam para presidente do Senado e de Henrique Alves para Câmara, com minha dose habitual de pessimismo posso afirmar:

Estamos fodidos e mal pagos!!!!

 

José Roberto- 26/02/13