O GOLPE DA VAGA DO CONSULADO
Todo dia, chegando ao escritório, ao estacionar nas vagas
especiais para cadeirantes, topo como o mesmo problema.
Existem duas vagas para portadores de necessidades
especiais, exatamente em frente ao prédio onde tenho o escritório, numa viela
de uns 20 metros, que termina na Bolsa de Veículos.
Na frente dessas vagas especiais, existe uma placa que
reserva uma vaga para o Consulado da Hungria.
Um pequeno detalhe: o Consulado da Hungria mudou-se do
Edifício Castelmar(Av.Franklin Roosevelt, 84-Centro), há muitos anos, existindo
atualmente no Rio, apenas um cônsul honorário, na Rua Senador Vergueiro,
304/154- Flamengo.
Quem ocupa essa vaga fajuta do consulado, é o sindico do
edifício Castelmar, que deve ter orientado o zelador do prédio, a colocar todos
os dias bem cedo, cones e cordas, demarcando o local.
Todavia, ao invés de marcar apenas uma vaga, o diligente
zelador avança nas vagas especiais dos cadeirantes, ocupando praticamente o
dobro do espaço a que o pretenso “Consulado” teria direito.
Notei, que toda manhã ao estacionar, empurrando os cones do
zelador para o devido lugar, observo olhares atravessados de guardadores
ilegais, que ficam na área da Bolsa, e que costumam ocupar indevidamente os
espaços existentes no local.
Já cansei de chamar e guarda municipal para lavrar
ocorrências e tomar as providencias necessárias para acabar com esse embuste.
Nada fazem, alem de solicitar que encaminhe minhas reclamações
para a Ouvidoria Municipal, telefone 1754.
Alem de reclamar na Ouvidoria, enviei email à Secretaria
Municipal de Transito, comunicando o trambique, recebendo como resposta, para
me reportar novamente ao telefone 1754.
Cheguei a escrever para a Seção de Cartas do Globo,
relatando essa trapaça e falta de respeito, todavia, a carta não foi publicada,
o que lamento, pois nossas autoridades só se mexem após o problema virar
noticia nos jornais.
Tentei falar novamente com a Ouvidoria, solicitando que a
vaga fajuta do Consulado fosse cancelada, transformando-a em mais uma vaga para
portadores de necessidades especiais.
Após longas e demoradas explicações, sugeriram que me
reportasse a Cet/Rio, Cia de Engenharia de Trafego do Rio de Janeiro,
subordinada a Secretaria Municipal de Transportes, a quem já enviei email
relatando a esperteza do sindico.
É um jogo de empurra, mas mesmo assim, vou continuar
tentando acabar com esse embuste e desrespeito, insistindo em minhas
reclamações junto aos órgãos públicos, enviando novas cartas ao Globo até que
uma delas seja publicada, mesmo levando em conta que minhas atitudes já tenham
custado alguns arranhões em meu carro.
Droga de cidade e país, que privilegia trambiqueiros e
espertalhões, em detrimento a quem realmente necessita.
José Roberto- 14/05/12
É issso aí Zé.
ResponderExcluirContinue lutando pelos direitos de quem precisa, pois sabidos e sem vergonha temos em todos os cantos.
Esse síndico sacana quer dar uma de carioca exxxperto.
ResponderExcluirMete bronca nele Zé.
Toma cuidado Zé! A qualquer momento, você pode encontrar estacionado na vaga dos portadores de necessidades especiais, uma Ferrari ou uma Mercedes McLaren do Thor. Ele anda mandando muito por aí. Este é o Pais da impunidade, da safadeza, dos maus caráter e por aí vai...
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