terça-feira, 22 de abril de 2025

NOM HABEMUS PAPAM

 

NON HABEMUS PAPAM

 

A morte do Papa Francisco ocorrida ontem pela manhã, causou comoção e tristeza mundial, principalmente nos países de maioria cristã, onde as mídias formais, jornais e canais de TV, dedicaram praticamente todo seus espaços para noticiar o triste passamento, relembrando partes importantes da vida de Francisco, antes e depois se seu pontificado.

Como católico meia boca e por detestar esquerdistas, comunistas, que pregam um regime que não deu certo em nenhum país que o adotou, causando apenas a ruina, mortes, perseguições, tolhimento das liberdades individuais e atraso político e econômico; confesso que não simpatizava com o Papa, que a meu ver, sempre demostrou uma certa tendência socialista, recebendo indiscriminadamente presidentes e ditadores sanguinários, com os quais posou para fotos oficiais.

Dando um rápida olhada em seu histórico, observei, que quando na juventude cursava em Buenos Aires, a Escola Técnica de Química, foi fortemente influenciado pela Professora Esther Ballestrino, ativista de esquerda , a quem chamou de mulher magnífica, que lhe ensinou a pensar, indicando-lhe livros que abriram sua mente, tanto assim que passou a frequentar um comitê socialista e ler jornais e revistas de esquerda.

É muito comum, que na juventude, estudantes sejam atraídos por políticas de esquerda, porem, amadurecendo, percebem o engodo implícito nessas teorias e suas consequências funestas quando aplicadas na prática, resultando sempre no inverso. Privilegiando dirigentes do partido dominante e massacrando o pobres.

Quando, para surpresa geral foi eleito Papa, escrevi um texto comentando o fato e esperando que não fosse “mui amigo” e tivesse um ótimo pontificado, agregando católicos e cristãos de todo o planeta. Não lembro exatamente o que escrevi, mas vou reler o texto e quem sabe republicá-lo, se julgar oportuno.

Não tenho competência para analisar de forma fria e desapaixonada o seu pontificado, pois alguns de seus atos e atitudes me desapontaram, principalmente pelo fato de receber ditadores cruéis, e no caso do Brasil, receber e dar voz a elementos radicais e incentivadores de invasões de terras, bandidos desqualificados, além de Mula, o maior ladrão de nossa história, o líder e ideólogo do MST, João Pedro Stédile, uma pústula que prima por difamar e prejudicar o agronegócio brasileiro.

Para os católicos brasileiros honestos e pagadores de impostos, foi duro engolir a foto do Papa abençoando a bandeira do MST, após discurso intempestivo e abominável de Stédile, citando palavras de outro asqueroso padre esquerdista, Pedro Casaldáliga, "Malditas sejam todas as cercas. Malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e de amar”.

O Papa, nos primeiros anos após sua “posse”, já havia deixado escapar suas tendências, criticando veementemente o “Livre Mercado”, desgostando e causando divisão entre os católicos, pois historicamente, apenas os países que adotaram a livre iniciativa atingiram o sucesso econômico e social, típico dos países civilizados do primeiro mundo, posição que estamos longe de atingir.

Alem de outras derrapadas do Sumo Pontífice, dentre as quais uma passagem cômica, quando numa de suas aparições junto ao público, na Praça de são Pedro, deu um tapa num freira que tentou beijar sua mão. Posteriormente se desculpou por sua impertinência.

Outra fato que desgostou os católicos patriotas brasileiros, foi o apoio velado dado ao ex presidiário, quando pediu ao povo brasileiro, antes das eleições de 2022, que rezasse para Nossa Senhora, para livrar o Brasil do “Ódio, Violência e Intolerância”, acreditando nas mentiras veiculadas pela mídia, que estava enraivecida pelo corte de verbas públicas em publicidade, determinadas por Bolsonaro.

O que passou, passou, e como disse, não tenho competência nem a imparcialidade para opinar sobre os acertos e eventuais escorregões do Papa Francisco, que não foi do meu agrado, mas fico triste com sua morte pois é o representante de Cristo aqui na Terra.

Espero que o próximo escolhido, não seja conservador, nem  progressista(eufemismo que tenta disfarçar tendências esquerdistas), mas um Sumo Pontífice que se preocupe com as coisas divinas, com a caridade, o amor ao próximo, fortalecendo o catolicismo, sem interferências políticas e sociais, reduzindo o fausto excessivo de nossas igrejas e de nossas congregações, que muitas vezes não condizem com as pregações.

Que Deus ilumine os Cardeais responsáveis pela próxima escolha.

Amém.

 

José Roberto- 22/04/25

 

Um comentário:

  1. Que Deus o tenha e que ele descanse em paz. E que o novo Papa cuide e guie mais o rebanho do que seja guiado pelo rebanho. Nada de “papulismo” digo, populismo e política a ponto de receber ditadores e ladrões do dinheiro público, que não merecem nem pisarem no Vaticano.

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