sexta-feira, 4 de abril de 2025

MANOBRAS HETERODOXAS EM BRASÍLIA

 

MANOBRAS HETERODOXAS EM BRASÍLIA

 

A mídia tem divulgado que o Banco Master, que anda mal das pernas, está em vias de ser adquirido pelo BRB-Banco Regional de Brasília, que é um banco estatal e ao que tudo indica, está comprando gato por lebre.

Daniel Vorcaro, o maior acionista do Banco Master, já vinha tentando vender o aparente abacaxi há algum tempo, não encontrando porem, nenhum banco privado ou grupo interessado nessa aquisição, pois os grandes banqueiros não são bobos, não entram em divididas.

Pelas rápidas informações que colhi, apesar de aparentemente estar dando lucro desde 2020, para sustentar sua posição, teve que emitir títulos a juros elevados, que eram teoricamente assegurados por uma carteira formada principalmente por precatórios, e outros investimentos de alto risco. O Banco vinha penando para se manter operacional.

Ao que tudo indica, nos últimos dias de março, a venda foi efetivada, por aproximadamente 2 bilhões, a serem pagos durante 6 anos. Todavia essa compra/venda para ser efetivamente concretizada, depende de autorização do Banco Central, que por norma, tem um ano para analisar o caso.

Interessante notar a “magica” das demonstrações financeiras do Banco Master, que divulgou no início do ano, ter tido um lucro líquido de 1 bilhão, o dobro do anterior, porem ao publicar o Balanço, apresenta um passivo de 16 bilhões, em títulos com vencimento ainda neste ano. Algo não cheira bem.

No meio desse imbróglio que no final acaba caindo no colo do STF, o Banco Master contratou o escritório de advocacia Barci de Moraes, onde, por coincidência, trabalham a mulher e 2 filhos do ministro carecão Alexandre de Moraes.

Nada de estranho nessa contratação, pois o próprio STF decidiu em junho/24, que juízes podem julgar processos defendidos por parentes e cônjuges, decisão aprovada em plenário por 7 votos a 4.

A justificativa apresentada para aprovação dessa malandragem, foi que praticamente todos os ministros tinham parentes, esposas ou filhos advogando, e que é impossível conhecer a carteira de clientes dos escritórios, e qualquer restrição violaria os princípios da razoabilidade e proporcionalidade(???).

Por essas e outras, parentes de ministros do STF são procurados com lupa, para integrar escritórios que defendem causas em nossa instância superior, pois o importante não é a capacidade, mas sim conhecer os juízes.

Pelo exposto canhestramente nos últimos três parágrafos, o Sr. Daniel Vorcaro deu uma de mestre, contratando logo a mulher do mandachuva, para aparar as arestas que eventualmente chegarem ao âmbito do órgão.

A premissa geral é que todos envolvidos no processo saiam ganhando, perdendo apenas o BRB, que por ser um banco estatal é mantido pelo Distrito Federal, que depende de recursos federais, impostos que nós pagamos.

O Ministério Público de Brasília sentindo o mau cheiro dessa negociata, já abriu inquérito para apurar essa estranha e cara transação. Com certeza não vai dar em nada. Somente o Banco Central pode impedir esse conto do vigário.

Fora Mula!

 

José Roberto- 04/05/25

 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

MEU AMIGO PANAIA- PARTE IV

 

MEU AMIGO PANAIA- PARTE IV

 

O último texto que escrevi sobre meus atribulados tempos de adolescente, em companhia de meu inseparável amigo Panaia, foi em julho passado.

Volto ao assunto para dar um refresco a meus amigos leitores e a eu próprio, deixando a chatice política de lado, pois relembrar nossos aprontos e aventuras dos saudosos tempos em que deixávamos de ser meninos, entrando na adolescência, com os hormônios explodindo e muita energia para exercitá-los, alegra minha alma nesse período difícil que atravessamos.

Panaia, apesar de ser capeta, sempre aprontando com os amigos e conhecidos, era bastante tímido com relação as mulheres, e numa época que a visão de um joelho e umas coxas nos deixavam ardentes, aproveitava para exagerar meus relacionamentos com as meninas, pois era mais ousado.

Descrevia meus amassos em detalhes, aumentando os fatos ao extremo, descrevendo com pormenores toques nos seios, beijos ardentes e até mentirosas passadas de mão no fruto proibido.

Panaia escutava com atenção, me interrompendo as vezes solicitando detalhes, que eu inventava com prazer, deixando-o ainda mais ouriçado.

Descobria depois, espionando sua mini agenda onde anotava os pecados para serem ditos em confissão, inúmeras cruzes, parecendo até rabiscos de um cemitério. As cruzes significavam o número de vezes em que “depenava o sabia”, que deveriam ser confessadas ao padre, que curioso, perguntava sempre se cometíamos os pecados sozinhos ou acompanhados.

Era uma chatice, mas como estudávamos em Colégio Salesiano, éramos praticamente obrigados a nos confessar semanalmente, caso contrário poderíamos ficar mal vistos com o padre inspetor, que vigiava e era o responsável por manter a disciplina, um padre muito temido.

Em nossa casa, tínhamos um empregada bem ajeitada e um tanto assanhada, chamada Lourdes. Nas ocasiões que ficávamos sós, quando nossa mãe ia visitar parentes ou fazer compras na cidade(Piracicaba), sabendo que só voltaria a tardinha, aproveitávamos para sacanear a Lourdes, eu e Tai, irmão mais novo, tentando levantar sua saia, passando as mãos em locais proibidos, mesmo refugados e afastados. Terminávamos desfilando sem nossas “calças curtas”, com os membro eretos a mostra. Panaia, devidamente vestido somente olhava, com a cobiça estampada no rosto. Mais cruzes na mini agenda.

Havia uma menina da nossa idade, chamada Maria Luiza, que era uma de minhas fãs incondicionais, pegando no meu pé, mas dando chance para que eu tirasse um bom sarro. Outra que também ficava na minha cola era a Beth, bonitinhas, mas minha paixão secreta era outra, Marilda, a volúvel, sabida, irmão mais nova do Betinho Bochetti, outro amigo que compunha nosso trio.

Panaia era minha sombra, e várias vezes em que estava dando uns pegas na Maria Luiza ele estava próximo, assistindo com inveja meu desempenho. Com consentimento da menina, autorizava que também desse um aperto em seus tenros peitinhos, mas tímido, nunca chegou as vias de fato. Outras cruzinhas mais.

Como já escrevi anteriormente, vou narrando os fatos e contando nossas histórias, sem ordem cronológica, a medida que vou lembrando, pois já faz tanto tempo e minha memória as vezes dá uma rateada.

A Usina Monte Alegre onde morávamos, ficava a uns 10 km de Piracicaba e já adultos, lembro que um dos sonhos impossíveis do Panaia, era fila interminável de mulheres com os peitos de fora, no trecho entre a cidade e a usina, que seria percorrido por ele, lambendo com gosto todas as tetas dessas mulheres, numa épica maratona chupadora. De tempos em tempos repetia esse desejo irrealizável.

Já maduro, cursando agronomia, Panaia melhorou com relação a timidez, porem sempre foi chegado a putada, onde obviamente sem muita conversa, gastando uma graninha, conseguia chupar peitos e se entreter com a “perseguida”.

Apesar de ter tido uma paixão secreta por uma vizinha próxima, chamada Maria Izabel, que namorou a traição, sem que ele soubesse, pelo que recordo, além de seu relacionamento com as putas, a única namorada que teve foi a Terezinha, com quem se casou, teve um casal de filhos e anos depois se desquitou.

Mas essa é outra história interessante e engraçada, que narrarei em outra ocasião que me der vontade. Tudo relacionado ao Panaia, sempre teve um lado cômico.

A saudade do amigo que ocupa um cantinho especial do meu coração não esmorece.

Pode esperar sentado na porta do céu, pois ainda vai demorar para eu lhe fazer companhia.

 

José Roberto-03/04/25

quarta-feira, 2 de abril de 2025

BOLSA FAMÍLIA PARA TODOS E PÉ DE MEIA FURADO

 

 BOLSA FAMILIA PARA TODOS E PÉ DE MEIA FURADO

 

Acompanhando os acontecimentos nos Estados Unidos, onde a nova administração está descobrindo desvios de bilhões de dólares em programas sociais e de fomento interno, e também as barbaridades que aconteciam no programa USAID, que torrava bilhões em iniciativas que nada tinham a ver com suas finalidades, programa que está sendo totalmente cancelado; ficamos imaginando o tamanho da roubalheira que deve estar ocorrendo em nossos programas assistenciais.

Se num país onde as leis são respeitadas e a justiça é realmente igualitária para ricos e pobres, coloco minha barba rala de molho, pois tenho certeza que aqui, num país que não é sério, com uma justiça que não vale merda alguma, privilegiando ricos, políticos e membros do próprio sistema, fodendo apenas os pobres, a sujeira é grossa, endêmica e hereditária.

O DNA dos corruptos brasileiros deveria ser estudado por renomados cientistas, pois é forte, inabalável, sofrendo mutação apenas para pior, fato perfeitamente comprovado nos estados do Norte e Nordeste, ramificado também para alguns rincões das demais regiões, onde famílias se enraizaram, especializando-se em roubar dinheiro público.

No caso do Bolsa Família, que deveria ser concedido ao cabeça do casal ou responsável, apenas 1 por família, desde que o beneficiário esteja desempregado; num rápido levantamento constatou-se que no Maranhão, devastado pelo clã do bigode tingido escritor de livros que ninguém lê, Sarney e que também penou em dois mandatos da obesona doida Flávio Dino, não é bem assim.

Para manter a pobreza geral, encabrestando-os, contribuíram firmemente para manter o IDH do estado como o pior do país, fazendo o malabarismo para que em várias cidades, o número de Bolsas Famílias concedido, seja maior que o número de domicílios, a exemplo de Serrano, com 3.953 domicílios e 5.041 Bolsas distribuídas; Cachoeira grande, 3.316 e 3.675 Bolsas, essas dentre várias outras localidades.

Essa mágica não é primazia do Maranhão, ocorrendo também com fartura, no Pará, Amazonas, Amapá, etecetera e tal.

Se fiscalizarem no capricho, com olhos de lince, acredito que esse desvio ocorre em todos os estados, obviamente, em alguns, como os já citados, com maior intensidade.

Como se já não bastasse o número de Bolsas Esmolas existentes, Mula, o maior ladrão de nossa história, constatando pelas pesquisas que a aprovação de seu péssimo governo está em queda livre, para tentar manter seu curral de eleitores, criou em janeiro/24, o Programa Pé de Meia, concedendo um auxílio anual de 1 mil reais, quota única, mais 200 reais pela matricula, e 9 parcelas de 200 reais, aos estudantes do ensino médio, em escolas públicas.

Outra forma descarada de distribuir bondades com dinheiro público, tentando melhorar sua desgastada imagem.

O programa foi desencadeado sem constar do orçamento, apropriando-se de verbas que teriam outra destinação, e pior ainda, com custo estimado para 2025 é de 6 bilhões, que segundo os alquimistas, ficará fora do teto de gastos. O TCU percebendo a sacanagem, vetou provisoriamente a liberação dessa verba.

Verba que também vai ser diluída com alunos fantasmas e outras mutretas, engendradas pelas mentes criminosas que rondam as verbas públicas.

É muita sacanagem.

Fora Mula!

 

José Roberto- 02/04;25

 

 

 

 

 

terça-feira, 1 de abril de 2025

AS LAMBANÇAS DE MULA

 

AS LAMBANÇAS DE MULA

 

Pelo que vi e li, o julgamento de Bolsonaro vai se arrastar por um longo periodo e conforme declarações do aveludado ministro Barroso, vão se esforçar para concluir a grande farsa, ainda neste exercício.

Nesse interim, vou enchendo linguiça comentando as cagadas do nosso inculto Presidente, que mesmo no exterior, onde deveria ser mais recatado e só abrir a boca para ler textos preparados por sua assessoria, insiste no improviso, expondo-nos ao ridículo diante da comunidade internacional.

Agora, em Paris, Mula, o maior ladrão de nossa história, tenta justificar o motivo injustificável, de sua consorte Esbanja, ter viajado antecipadamente para torrar nossa grana nas finas grifes da cidade luz.

Com as despesas do cartão corporativo mantidas em sigilo durante 100 anos, a primeira madama, deve estar mais feliz que pinto no lixo, botando para quebrar, fazendo a festa nas lojas chiques de Paris.

Em vez de ficar quieto, como orientam seus subalternos, o Cachaceiro, obviamente turbinado por vapores etílicos, após um desses eventos que não servem para nada, abriu a boca para esclarecer o importantes assuntos de estado, que justificam a ida antecipada de Esbanja à França, para papear com o “companheiro” Macron, preparando o terreno antes de sua portentosa chegada, com uma trupe de 117 puxa-sacos e interesseiros. Haja grana para cobrir as despesas dessa cambada, hospedada nos melhores e mais caros hotéis da cidade.

Mula, arrotando, deixou claro que sua mulher não é uma clandestina. Veio antes porque foi convidada por Macron. Disse também que Canja não é “apócrifa”, obviamente sem saber o significado dessa palavra. Deve ter ouvido um de seus puxa-sacos utilizá-la, ao analisar algum documento sem assinatura e indicação do remetente. Achou a palavra bonita e sonora, usando-a de forma equivocada. O Jumento devia se limitar ao linguajar tosco de botequim que conhece e domina.

Após outro desses encontros festivos, aproveitou para difamar Bolsonaro, dizendo que ele é realmente culpado, queria aplicar um golpe de estado, inclusive orientando seus seguidores para matá-lo, bem com o Vice Chuchu, ministros e alguns urubus do STF.

Durante essa falação despropositada, ficou evidente que Mula estava possesso, com a voz roufenha engrolada, rodando feito um peru alcoolizado, deixando seus séquito de cabelos arrepiados, pelo monte de asneiras ditas diante da imprensa mundial.

De Paris, o homem que mantem a garrafa sempre ao seu alcance, viajou para o Vietnã e Japão. Preciso dar uma espiada em seu repentes e improvisos, pois soube, que o danado também gosta muito de saquê e deve ter deixado escapar muita besteira.

Está retornando com uma baita ressaca.

Fora Mula!

 

José Roberto- 01/04/25