TODOS OS
SANTOS E FINADOS
Dia 01 de
novembro, dia de Todos os Santos.
Estamos
chegando a mais um final de ano, cuja única satisfação é ao menos ter a
certeza, que são 10 meses a menos desse maldito governo de corrutos, onde Mula,
o maior ladrão de nossa história, já conseguiu aparelhar todos os Ministérios,
Estatais e Fundos de Pensão, com eficientes membros de sua imensa quadrilha,
que já estão a todo vapor, depenando os fundos da viúva e o fundo dos Fundos.
Torço e rezo
para que o infortúnio dos brasileiros honestos, não dure os três anos previstos,
pois se Deus lembrar dos tempos em que era realmente brasileiro, vai nos dar
uma mãozinha e antecipar o pé na bunda dessa canalhada.
Depois dessa
pequena introdução desopilatória, lembro que hoje e dia de Todos os Santos,
devidamente comemorados pela Igreja Católica, e que nos meus tempos de menino
era também feriado, antecedendo Finados, um dia a mais de folga escolar.
É uma data celebrada
em todos os países onde o catolicismo é predominante, alguns ainda mantendo sua
solenidade e liturgia, com missas festivas e outras comemorações.
Quando
pequeno, adorava o feriado, mais um dia sem escola. Citávamos a data, como uma
boa escapatória, quando não queríamos fazer algo, dizendo, “só no dia de São
Nunca”, apesar, de tradicionalmente, o dia de Todos os Santos ser também o
dia de São Nunca(ao menos nos velhos tempos, no interior paulista).
Como o
Brasil sempre foi muito pródigo em feriados nacionais, sem esquecer dos estaduais
e municipais, que até hoje engrossam esse exagerado número, Todos os Santos foi
rebaixado para a segundona, permanecendo em alta, Finados, 02/11,dia dos
mortos.
Amanhã, os
cemitérios do país amanhecerão “em festa”, com superlotação de público e de
flores, cujos perfumes se misturam numa confusão de odores um tanto enjoativos,
que se expandem pelo local de luto e respeito.
Pais, mães,
filhos e parentes vêm rezar e homenagear seus mortos, os quais, com toda
certeza, gostariam de ter recebido essas homenagens e agrados em vida e não
abaixo de sete palmos, quando suas almas já estão desfrutando das maravilhas celestiais,
ou penando no fogo do inferno.
Interessante,
como no meio familiar e no convívio dos amigos, a morte nivela pessoas boas,
com a chatas e até com as de hábitos ou costumes pouco recomendáveis.
Morreu,
virou bonzinho!
Me lembro,
que num velório em Monte Alegre, nos inícios dos anos sessenta, onde fui por
curiosidade, escutei a conversa entre dois conhecidos do finado: “ Era um sujeito
bom, parceirão. Quantas vezes emprestei dinheiro à ele, e ele nunca pagava”.
Elogio “in natura”, digno de constar na lápide do falecido.
Confesso que
não sou chegado a cemitérios. Não por medo ou alguma outra cisma, apenas porque
considero um local triste. Prefiro lembrar das pessoas das quais gostava, em
momentos de reflexão e de saudades, ou mesmo em conversas com verdadeiros
amigos.
Não costumo
ir a enterros. Só abro exceção à pessoas bem chegadas e próximas, ou em
respeito aos parentes que ficaram, e que como eu, sentirão falta do querido(a)
que se foi.
Porem,
apesar de um tanto cético, respeito a vontade e o costume de todos, que nessa
data, dedicam parte de seu precioso tempo para de uma forma ou outra, lembrar e
homenagear aqueles que não estão mais entre nós, torcendo para que estejam num
lugar melhor.
Hoje, em respeito
as duas datas, apenas um até mais.
José
Roberto- 01/11/23
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