JULGAMENTO
DOS VÂNDALOS DE 08 DE JANEIRO
Com muito
destaque na mídia, começou o grande teatro, o julgamento dos vândalos que
invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes.
Sob a regência
de quem realmente manda no STF, superministro Alexandre de Moraes, os primeiros
indiciados pelos “atos antidemocráticos” de 08 de janeiro, dentre os mais de
1.000 que estão na fila de espera, começaram a sentir no lombo, a mão pesada de
nossa justiça.
Os três primeiros
a “levar o grosso”, foram realmente baderneiros, que fizeram questão de
posar, orgulhosos de suas barbáries, destruindo patrimônio público. Cretinos que realmente merecem dura punição.
A longa peroração
do ministro relator, ele mesmo, o magnífico Alexandre de Moraes, nos deixa
boquiaberto com a segurança e a farta exposição de razões jurídicas, que
tipificam os crimes cometidos, justificando totalmente seu ato ousado, à revelia
de nossa Constituição, ao acusar, prender, julgar e condenar, perigosos opositores,
que hipoteticamente visavam derrubar um presidente democraticamente eleito.
A história
da trágica invasão dos prédios públicos, filmada, gravada, debatida em prosa e
verso, discutida numa CPMI inútil, que chegará a lugar nenhum, que ao invés de
provar algo concreto, prova apenas que muitas dúvidas pairam, sobre os verdadeiros
motivos e responsáveis por essa terrível vilania.
As penas atribuídas
aos três baderneiros, por sua excelência Dom Alexandre, foram pesadas, 14 anos
para um e 17 para dois, equivalentes e até mais drásticas que em casos de
assassinato. Lembrando, que apesar das péssimas intenções, esses arruaceiros causaram
apenas danos materiais, passiveis de recuperação.
Concordo
plenamente com a punição Impingida aos três canalhas infiltrados, e a outros
que forem devidamente identificados, pois suas intenções nada tinham de
patriotismo, mas apenas de gerar caos e suspeitas, sob os verdadeiros responsáveis
por essa falta intentona, porem como já frisei, foram um tanto exageradas.
Impressiona
a docilidade da quase absoluta da maioria do STF, se curvando, acatando e
endossando as teses do ministro Alexandre, que com pequenos atritos, vai
consolidando sua posição de gestor e líder, de fato, da mais alta instância de nossa justiça.
Caso o
julgamento dos demais arrivistas identificados e dos mil e tantos arrestados
como gado para as prisões improvisadas de Brasília, continue nessa toada, o suplício
se prorrogará poro longo tempo; se bem que, para livrar de processos e das
tornozeleiras, milhares de inocentes levados de roldão no processo, pela
covardia de nosso exército, estão sendo pressionados pela PGR a assinar
confissões “espontâneas” de culpa, recebendo assim penas leves, provavelmente
com obrigações assistenciais.
Estamos num
processo de ebulição, onde muitas coisas poderão ocorrer, provavelmente não
deglutíveis, até que esse assunto infame saia das manchetes, e que o tentem
varrer para debaixo do tapete.
Contudo,
esse triste e amargo período que atravessamos, com atos insanos e intempestivos, num futuro que
espero não ser longínquo, serão páginas deploráveis
de nossa história, obrigando-nos justificar e prestar contas aos verdadeiros
patriotas que sofreram injustamente, numa espécie de “Mea Culpa”, muito mais
legítimo que nossa pretensa “Comissão da Verdade”.
Fora Mula!
José
Roberto- 15/09/23
Pois é, os nossos dias de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Coreía do Norte e outros países totalitários chegaram. Salve-se quem puder!
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