A VINGANÇA DOS BIGUÁS
Nota do autor: texto baseado em
fatos reais e esperanças, também reais.
“A justiça tarda mais não falha”.
Aqui no Brasil esse ditado não
cola, porque a justiça tarda e falha, protegendo os ricos e poderosos, que
conseguem graças ao dinheiro e influência, ficar acima do bem e do mal.
O povo em geral, o homem comum que
trabalha, cumpre com suas obrigações, paga impostos injustos, vive aporrinhado
com as safadezas e tramoias arquitetadas pelos congressistas na capital
federal.
Secretamente, boa parte da
população esclarecida, alimenta sonhos impossíveis, de pagar aos cretinos que
nos representam na mesma moeda. Despejar sobre esses aproveitadores fezes e
dejetos, respingando em todos, como resultados de seus atos espúrios.
Eis que a mãe natureza atendeu
finalmente nossas preces.
Um bando de biguás, surgidos talvez
pela intervenção divina, anda despejando merda no Palácio da Alvorada e nos
prédios do Congresso.
O biguá é uma ave aquática que se
alimenta de peixes e eventualmente de algumas frutas.
Provavelmente migraram para
Brasília, atraídos pelas tilápias que habitam as águas rasas e límpidas dos
lagos que margeiam os imensos prédios públicos da capital, fáceis de serem abocanhadas
(bem mais fácil que nos rios profundos e de águas turvas), talvez, com inveja
da mamata dos políticos que levam um vidão sem trabalhar.
Esses pássaros têm uma
característica, são imensos “cagalhões”, verdadeiras fábricas de merda em larga
escala.
Dizem os caboclos, “que o biguá
come uma banana e caga um cacho”, emporcalhando o local onde vive.
O fato chegou a tal ponto, que o Presidente
Mula), não tendo o que fazer alem de
viajar e discursar proclamando-se como o
“segundo Messias”, cismou de implicar com as pobres aves, talvez porque não
estejam pagando nenhum tributo, nem taxas de pouso ou decolagens.
Inconformado com a fartura de
bosta, “o melhor Presidente.” convocou a Ministra Marina, do Meio Ambiente, pedindo ajuda para
livrar os jardins do palácio dos convidados tão inconvenientes.
Segunda consta, reclamou “que no
começo eram poucas, mas agora virou praga” e que “esses bichos emporcalham
tudo” (como se isso fosse possível, em Brasília).
A Ministra, atendendo prontamente
os reclamos presidenciais, tratou logo de criar dez comissões de técnicos e
especialistas, inclusive do exterior, para tentar resolver esse grave problema,
que vem causando sérios aborrecimentos a família real.
Diante de acontecimentos tão
graves, a sofrida população deixa escapar suspiros e alguns débeis sorrisos de
contentamento.
A tropa de choque governista,
bajuladora como sempre, alega que esse desequilíbrio ecológico mais conhecido
como “chuva de merda”, só pode ter sido causado pelos intrigantes e invejosos
da oposição, que misteriosamente ou com a ajuda de feiticeiros e médiuns (talvez
do Cacique Cobra Coral), conseguiram atrair essas aves para as proximidades do
Palácio.
Como sonhar não custa nada,
imaginem se pudéssemos, com a ajuda da tecnologia, inserir nas cloacas dessas
aves, miras a lazer ou infravermelho, para que ao invés de sujarem as paredes e
teto dos prédios, atingissem com precisão a cabeça dos políticos.
Seria a felicidade geral da nação,
pois “quem com merda fere com merda será ferido”.
Contrariando a opinião do
Presidente, acreditamos que por mais que caguem os pássaros, jamais conseguirão
produzir as montanhas e bolos fecais que emanam de Brasília, tanto em
quantidade, quanto em mau cheiro.
É a justiça tardia caindo dos céus!
Fora Mula (acréscimo atual)
José Roberto- 04/04/08/ 21/09/23
NOTA- TEXTO REPLICADO DANDO UM
FOLGA, POIS ANDO ESCREVENDO REPETIDAMENTE SOBRE OS MESMOS TEMAS.
A cambada de políticos que vivem em Brasília, como você como bem colocou, faz mais merdas que os biguás. Que deixem os biguás em paz, cagando na cabeça deles.
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