A VOLTA DA
MAMATA SINDICAL PIORADA
Em qualquer
país do mundo civilizado, o trabalhador escolhe se quer ou não participar de um
determinado sindicato, sabendo obviamente, que sua adesão implicará na cobrança
de uma taxa mensal ou anual.
Num lampejo
de lucidez, durante o governo tampão de Michel Temer, em 2017, uma Reforma Trabalhista
foi sacramentada a fórceps, conseguindo extirpar um câncer de alta malignidade,
que consumia todos os trabalhadores brasileiros, o famigerado Imposto Sindical.
Por lei, até
2017, todo trabalhador com carteira registrada, era obrigado a pagar na marra, aos
milhares de sindicatos que floresciam com ervas daninhas, um dia de trabalho, independente
de ser ou não sindicalizado.
A situação
era tão surreal, pois no Brasil existiam 11.257 sindicatos, enquanto em países desenvolvidos,
como Estados Unidos (191 sindicatos), Reino Unido(168), Dinamarca(161) e até
mesmo na Argentina(90), o total dessas
entidades oportunistas eram muito inferiores.
Aqui em
nossa terra a farra sindical era um maná, pois malandros criavam sindicatos absurdos,
com meia dúzia de membros, como por exemplo, Sindicatos dos Garçons Ambidestros
e sobreviviam com uma fatia do Imposto Sindical, que arrecadava anualmente bilhões,
propiciando boa vida e mordomias incontáveis, aos dirigentes desses sindicatos
fajutos.
A mamata era
tão boa, que em 2007, com Carlos Lupi do PDT, ex-jornaleiro e sindicalista
profissional, lambedor de botas do Brizola, sendo indicado para o Ministério do
Trabalho, a geração de sindicatos foi incrementada, sendo criados em 3 anos
dessa corrupta gestão, 1.457 novos sindicatos, que Lupi, em conluio com o deputado
Paulinho da Força, outro notório picareta, cobrava 150 mil por concessão,
safadeza que resultou num inquerito, que como de costume, deu em nada.
Quando imaginávamos
que o trabalhador brasileiro estava definitivamente livre desse câncer maligno,
eis que o probo STF, julgando um caso aventado por um sindicato de Curitiba, que
pleiteava a cobrança de uma taxa assistencial dos empregados que eram favorecidos
pelos acordos salariais da classe; resolveu o STF, colocar em apreciação do plenário,
a extensão dessa “Contribuição Assistencial”, compulsoriamente, a todos os
trabalhadores brasileiros, retornando de forma disfarçada, o maldito Imposto
Sindical, ainda mais danoso aos empregados, podendo chegar ao triplo da
penalidade anterior.
Até o
momento, 6 ministros do STF se manifestaram, todos a favor da cobrança,
formando maioria, garantindo o retorno dessa espoliação abjeta, ainda mais
agressiva e danosa aos brasileiros, que sustentam a nação pagando impostos extorsivos.
Os ministros
que votaram a favor de enrabar ainda mais os trabalhadores brasileiros, até o
momento ,foram as figurinhas manjadas, que cheios de mordomias, querem que o
povão se foda: Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Roberto Barroso, Carmem
Lúcia, Edson Fachin e Dias Toffoli.
Se fossem
realmente peitudos, André Mendonça e Nunes Marques deveriam pedir vistas do
processo, sentando em cima dele, ao menos um ano cada um, como costuma fazer Gilmar
Beiçudo em casos que não sejam de seu interesse.
Não tem
jeito. Só notícia ruim.
Fora Mula (esperança
boa)!
José
Roberto- 04/08/23
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