A CABECINHA
JÁ ENTROU, FALTA O RESTO.
A tal de
Reforma Tributária, que particularmente acho que é muito mais um engodo para
aumentar nossa já imensa carga de impostos, foi aprovada ontem na Câmara
Federal, por boa maioria de votos.
É obvio que
nosso sistema tributário é um saco de gatos, criado e sempre aditado para
complicar, exigindo que especialistas cobrem o olho da cara para interpretar as
entrelinhas da farta legislação, driblando a Receita, conseguindo isenções ou
abatimentos significativos.
A Reforma é
mesmo necessária, porem não feita assim as pressas, sem debates e
questionamentos, aprovada por deputados cuja maioria sequer tem instrução para
ler e compreender o escopo do projeto.
Com toda
certeza, a maioria nem chegou a ler, aprovando o texto calhordamente, a troco
de liberações de verbas paroquiais (em dois dias, mais de 4 bilhões foram
liberados) e garantindo cargos nos segundos e terceiros escalões, protegendo
apadrinhados já alocados e abrindo novas opções para acoitar parentes e teudas.
No momento,
estamos “meio fodidos”, pois a gangue de Mula, o maior ladrão de nossa
história, encastelada na Câmara, “já enfiou
a cabecinha no rabo dos brasileiros”, faltando o restante da estrovenga,
que ficará a cargo do Senado, “que com ou sem cuspe”, com Pacheco
ajeitando a estrovenga, completará o premeditado estupro do nosso azarado povo.
Eu meto o
bedelho e dou pitacos sobre o assunto, baseado no pouco que sei por formação,
mas principalmente pelo que li e ouvi, de pessoas muito mais qualificadas, que analisaram
com acurácia o documento, apontando os inconvenientes dessa tentativa afoita de
Reforma, que segundo eles, implicará em aumento de impostos, dando maior força
ao governo central, na liberação do dinheiro arrecado.
Um sólido
reforço ao nosso sistema presidencialista, dando maior poder de barganha ao
titular da ocasião, hoje, para nossa desgraça, o perigoso Descondenado.
Tentando
abrir um pouco meus horizontes, pois tenho a forte tendência de abominar tudo
que vem de Mula e de sua equipe de vigaristas, li também opiniões de outros
renomados economistas, que enxergam méritos na proposta, alegando ser um passo
importante para a simplificação de um sistema complexo, que deverá ser ajustado
aos poucos.
Eu tenho cá
minhas dúvidas, porem, no presente caso, pela importância do assunto que
refletirá no bolso de todos os brasileiros, indistintamente, não ficarei chateado
se estiver redondamente enganado e que mais uma vez tenha errado em minhas
tendenciosas opiniões.
Vamos dar
tempo ao tempo.
Fora Mula!
José
Roberto- 07/07/23
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