MEIA VITÓRIA, MEIA DERROTA?
Os cansativos analistas políticos, esbanjando suas capacidades
de interpretações e futurologia, afirmaram que a resposta do Congresso a falta
de tato e distribuição de cargos do Presidente Bolsonaro, foi um empate
técnico.
Ganhou na redução dos Ministérios, mas perdeu na Coaf, que migrando
da pasta da Justiça retornou a sua casa de origem, a Fazenda(atual Economia).
Já expressei minha opinião, considerando um absurdo o
Congresso interferir na estrutura hierárquica do Poder Executivo.
Poderia sim controlar os gastos do entorno da Presidência, através
do orçamento, impedindo acréscimos tanto de pessoal como despesas, contudo jamais
dar pitacos na sua organização e reestruturação.
Cada um no seu quadrado, sem interferir na competência do
outro.
Sabemos, que quando se trata de aumento de cargos e
funcionários, o Congresso aplaude e baba de gozo, pois antevê as grandes
chances de alocar pupilos nos novos e importantes cargos, muito bem
remunerados, e principalmente nas oportunidades de surrupiar grana da viúva.
Esses “olhudos” estão enganados se acharam uma boa tirar a
Coaf de Sergio Moro, transferindo-a para Paulo Guedes, pois a mamata da velha e
camarada Coaf dos tempos dos ministros da Fazenda petistas, já se foi.
Bons tempos em que as quadrilhas instaladas no poder,
transferiam bilhões a paraísos fiscais sem serem importunadas, pois a Coaf
seguia a regra numero um do apedeuta Mula, não via nada, não sabia de nada.
Vão sentir na carne que com Guedes o buraco é mais embaixo.
Com toda certeza se arrependerão da ousadia.
Ao invés de derrotar o governo, botaram lenha na própria fogueira
que os assarão, ou seja, tomarão na tarraqueta.
Nessa “batalha de Itararé” não houve empate, mas um
vencedor, o Executivo.
José Roberto- 23/05/19
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