QUINTA-FEIRA DE CINZAS

QUINTA FEIRA DE CINZAS

Foi-se o carnaval, ficaram as cinzas e a ressaca de uma festa que poderia ser a melhor do mundo, não fosse a violência e falta de educação do povo.

Com nosso prefeito, o bispo de araque Manivela viajando novamente e fugindo as suas responsabilidades; com Pezão, o boi, refugiado em Piraí de onde nunca deveria ter saído; a polícia anestesiada e sem recursos; os bandidos deitaram e rolaram com assaltos, arrastões, em cenas bárbaras que correram o mundo e nos envergonham, demonstrando que não temos governo, que vivemos numa cidade sem lei.

Merece destaque a sujeira, a bagunça e depredação causada pelas multidões dos blocos que emporcalharam a cidade, destruíram jardins e patrimônio público, alem dos estragos causados no metrô e ônibus.

Outro fato a destacar, as inúmeras cenas públicas de sexo explícito, filmadas e postadas com fartura nas redes sociais.

Tudo bem no Sambódramo e nos desfiles das escolas de samba, pois controladas por bicheiros, milícias e pessoal do “bas-fond”, os bandidos não ousam atrapalhar o belo evento, agindo a vontade no restante da cidade, carente e desprotegida.

Vencedoras neste ano, a campeã Beija-Flor e a vice, Paraíso do Tuiuti, abordaram temas sociais, malhando a corrupção, o Presidente e seu homem da mala, vítimas das balas perdidas, morte dos policiais, todavia, não fizeram qualquer  menção ao ex-melhor Presidente corrupto e condenado Mula, nem a seu partido, o PT, antro de marginais que roubou e quebrou o país.

Esses  escolas, acostumadas  a mamar em verbas públicas, em tempos de carestia  preferem culpar apenas o governo atual, por sinal muito ruim e também corrupto, deixando de mencionar as figuras principais e os maiores corruptos que nos levaram a esse estado atual de penúria.

O Triplex do Guarujá, o Sítio de Atibaia com seu lago e os cisnes pedalinhos, seriam ótimos temas para carros alegóricos, sem esquecer os dólares na cueca do deputado  cearense José Guimarães.

Se os carnavalescos não fossem tendenciosos e petistas em potencial, dando um tratamento correto a seus temas, teriam vencido com mais facilidade, sem o nervosismo e angustia da acirrada apuração, pois estamos no limite, saturados com a incapacidade do governo e falta de punição imediata aos corruptos que ainda pairam acima da lei.

Vamos ver se o ano começa de vez, se o Supremo desperta de seu berço esplendido e começa a mostrar serviço.

José Roberto- 15/02/18