COMEÇOU O DANADO DO HORÁRIO DE VERÃO
Passei a semana em Itanhaém tentando me preparar para a
droga da mudança de horário que tanto detesto.
Como bom cristão(hummmm), penso que deveríamos respeitar o
ritmo da natureza, o horário de Deus, deixando de lado essa invencionice da
turma que curte o lazer, uma horinha a mais de sol para exercícios, caminhadas
e exibir corpos sarados.
Pela centésima nonagésima vez, torno a afirmar que o horário
de verão não traz nenhuma economia de energia elétrica, conforme gostam de
apregoar políticos e autoridades, pois coordenei uma ampla pesquisa há anos
atrás, provando que o resultado da alteração do horário era de exatamente zero.
O governo e autoridades do setor elétrico finalmente
reconheceram a verdade inevitável, porem teimam em insistir nessa mudança que
mexe com o ritmo biológico de milhões de pessoas, causando distúrbios, redução
da capacidade produtiva e intelectual e aumentando os riscos de acidentes.
Provando a importância do relógio biológico humano, a
academia sueca concedeu o Prêmio Nobel de Medicina a três cientistas que
estudaram e comprovaram que nossas
reações funcionam dentro de uma sintonia pré-establecida e qualquer alteração nos
parâmetros que regulam esse funcionamento leva nosso corpo e nossa mente a
desajustes, causando transtornos, mal estar e até doenças.
A França é pioneira em contestar essa mudança intempestiva,
com o trabalho de um grupo de médicos, psicólogos, pedagogos, e outros
estudiosos, que pesquisaram a fundo as alterações sofridas pela população, advindas dessa mudança, resultando no famoso “Livro Negro do Horário de Verão”, provando os graves inconvenientes dessa
alteração.
Finalmente médicos brasileiros, embora tardiamente, tiveram
a coragem de demonstrar os males causados ao nosso organismo pelo adiantamento
de uma hora nos relógios, pois levamos tempo para nos adaptar a essa alteração
e muitos não conseguem, sofrendo durante todo o período de vigência dessa anomalia
temporal.
As crianças são as mais afetadas, mas todos que levantam cedo
penam para se acomodar com essa mudança, mas insistem em mantê-la, sob a
alegação que beneficia o comércio, alem de proporcionar mais uma hora de lazer para
a turma que não faz nada.
Eu que já não faço nada há um bom tempo, não preciso e não
quero essa hora extra, mas como não tem jeito, como um velhote teimoso
continuarei reclamando, madrugando e penando com essa horinha adicional que não
vou curtir.
Vick, meu fiel e velho escudeiro, compartilha solidariamente
desse infortúnio.
José Roberto- 16/10/17
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