AS CONFISSÕES DE FHC
Ao escrever e divulgar suas memórias, FHC deixa escapar evidências
que o nivela aos demais políticos de nosso país.
Óbvio que não poderemos compará-lo a um ignorante e corrupto
como o Batráquio, o pior de todos da história de nosso país, mas FHC poderia
ser considerado um ótimo presidente, não fossem os deslizes cometidos para
emplacar o segundo mandato.
Mesmo para uma pessoa culta e com boa experiência de vida, o
poder seduz, vicia e corrompe.
Depois do sucesso do Plano Real, de estabilizar a situação
econômica do Brasil, Fernando Henrique poderia se despedir do governo sob
aplausos, com ótimos índices de popularidade.
Todavia as luzes da ribalta, a evidência das manchetes, o
paparicar da mídia, as mordomias e o poder da caneta falaram mais alto, fazendo
que o sociólogo se embrenhassse num corpo a corpo no projeto da reeleição.
Quando relata que cedeu ministérios a ladrões notórios, para
assegurar votos no Congresso que servisse a seus interesses, FHC esculhamba sua
reputação, nivelando-se aos mais de 300 picaretas encastelados em Brasília.
Deve realmente ser difícil resistir as mordomias de primaz
do governo central, com lacaios para realizar até os desejos impensados,
serviçais para atender todas suas necessidades muito alem das básicas, cozinha
maravilhosa e vinhos de primeiro mundo.
Até mesmo o ex-Mula, chegou ao extremo de ter um lacaio para
acender seu charuto, e seguí-lo pelo palácio segurando um cinzeiro, no início
do mandato, quando degustava maravilhosos charutos cubanos enviados pelo amigo
Fidel.
FHC fez um segundo mandato medíocre, pressionado pelas
dificuldades da conjuntura mundial que atravessava momento desfavorável e pelas
péssimas companhias que instalou no Palácio do Planalto.
No plano interno, portou-se como um babaca não enfrentando e
cortando as asas do MST, cujos integrantes invadiram sua fazenda, beberam seu
vinho e se refestelaram em sua cama, tudo devidamente documentado e exibido no
Jornal Nacional.
A falta de uma resposta adequada a esses bandidos
terroristas, que profanaram instalações privadas do Presidente da Republica,
deixou esses canalhas cientes da impunidade, dando-lhes a coragem necessária
para invadir, depredar e destruir, qualquer propriedade pública ou privada, com
a certeza de que não sofreriam qualquer represália.
A ousadia desses terroristas que presenciamos hoje, é fruto
da tolerância e da permissividade do governo FHC, que não cumpriu a legislação
em vigor, deixando de proteger o sagrado direito de propriedade.
Foi também no governo desse bananão, que foi criada a
nefanda Comissão da Verdade, apropriada de imediato por ex-comunistas e
espertalhões, que alem de tentar reescrever a história do nosso país, se
locupletaram com indenizações nababescas, abrindo os cofres públicos para
milhares de oportunistas.
Ao invés de escrever suas memórias, FHC deveria enterrá-las,
para que antigos admiradores pudessem ainda lhe dedicar um pouco de respeito, o
que já não mais será possível, diante de seu impensado ato de contrição.
José Roberto- 23/10/15
Concordo plenamente com sua crônica. Depois do plano Real era para o FHC dar lugar ao Itamar Franco, que seria o candidato natural. Segundo fontes palacianas, isto era o combinado. No entanto, fez também o seu mensalão e conseguiu a reeleição, coisa que a nossa constituição não estava preparada e escrita para tal. Aliás, segundo as mesmas fontes , nem o impeachment do Collor ele queria, pois nunca gostou do Itamar. Assim, deu uma rasteira no Itamar. Mas, foi o Itamar que o colocou no Ministério da Fazenda para dar início ao Plano Real. Também, quando o Lula era para ser tirado do Palácio, deu uma bola fora e disse que o Lula iria sangrar e cair sozinho. Deu no que deu e o Lula foi reeleito, colocando o PT no poder até hoje, com uma constituição defasada com reeleição. Como consequência, hoje, temos o aparelhamento do STF pelo PT. Tem muitas coisas mais e fico por aqui. O FHC continua decepcionando diariamente. Está mais que na hora dele pendurar as chuteiras e ficar calado já que não está ajudando em nada.
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