A PASSOS DE CARANGUEJO

A PASSOS DE CARANGUEJO

Alguns afirmam que o caranguejo anda para trás, outros que anda de lado.

Como não entendo do assunto, nem sou muito fã desse esquisito crustáceo(ao contrário de minha mulher, que adora umas gordas patolas), fico com as duas opiniões.

Acredito, que na atual conjuntura o Brasil incorporou os tragicômicos passos desse “bicho”, com predominância da marcha-ré.

Se nos primeiros quatro anos de nossa “Gerentona”, o país patinou na lama dos conchavos espúrios, arruinando de vez os derradeiros resquícios de uma política econômica racional, nesse último exercício fiscal, sentimos na pele a degradação moral e financeira do país.

Nem mesmo o “toma lá, da cá”, o loteamento de cargos e ministérios, foi  capaz de amenizar ou esconder os desvarios da total falta de competência da nossa PresidAnta, a suprema mentira do Batráquio apedeuta, que nos empurrou goela abaixo esse arremedo de administradora, uma nulidade total.

Desde o primeiro dia do primeiro mandato dessa Senhora, ouso afirmar que o país não chegou nem a andar de lado, engatando uma ré, direta para o fundo do poço.

De início, ensaiou coibir os mal feitos, trocando alguns ministros pegos com a mão na botija ou dinheiro na cueca, num efêmero jogo de cena, substituindo-os por outros, tão ou mais corruptos que os anteriores.

Sem jogo de cintura, sem traquejo político, sem qualificação para o cargo e com um mau humor latente e visível, Dona Dilma pessimamente assessorada, conduziu o país para esse imenso buraco negro que nos encontramos, um túnel gigantesco, onde não conseguimos enxergar nem ao menos, a luz intermitente dos vagalumes.

Nesse fatídico ano pós reeleição, acossada pelos múltiplos casos de corrupção galopante e bilionária, Dona Dilma atordoada como um barata tonta, não sabe o que fazer.

Aqueles que seriam seus parceiros, enrolados nos mega desvios da petroleira, não tem escrúpulos em trair acordos firmados sorrateiramente, pois não há honra entre bandidos, que pelejam apenas para tirar o “seu” da reta.

Acompanhamos o triste desenrolar desses fatos degradantes, como meros espectadores, gado de corte aceitando seu trágico destino.

Enquanto isso, o país vai afundando no manguezal imundo da corrupção e dos desatinos, sentindo a falta de um bom timoneiro.

Se essa Senhora não sai, temos que “renunciá-la” na marra.

Já passou da hora do Brasil deixar de lado a cadência do caranguejo.

-Dona Dilma, ao menos uma vez seja coerente, ouça a voz das ruas.

Faça o contrário de D. Pedro I. Da janela do Palácio da Alvorada pronuncie a frase histórica :“Para o bem do povo e felicidade geral da nação, diga ao povo que saio”

José Roberto- 29/10/15