TAL PAI, TAL FILHOS
O Manguaceiro deu realmente um bom exemplo aos filhotes.
Morou de favor no apartamento do amigo e advogado
trambiqueiro, Roberto Teixeira, durante oito anos.
Eleito Presidente, pagou com juros os alugueis não cobrados,
livrando a cara do amigo em processos por prestação de serviços fajutos a
prefeituras dominadas pelo PT, abriu as portas dos órgão públicos de Brasília,
facilitando a vida do esperto advogado, que faturou alto em causas altamente
questionáveis.
Roberto Teixeira foi um visionário, investindo no torneiro
mecânico preguiçoso, que viria a ser o “melhor presidente desde Cabral”,
apadrinhando inclusive seus filhos, que na era petista tornaram-se milionários.
Recebeu com juros e correção monetária sua generosidade.
Eis que em pleno torvelinho da Operação Lava-Jato, o filhote
Luiz Cláudio entra para o rol dos suspeitos, por supostamente receber grana para
fazer lobby em favor da indústria automobilística.
A mídia fofoqueira descobriu logo de cara, que o filho não
renegou as origens, pois tal como o pai Mula, morava também de favor, num
apartamento pertencente ao velho amigo e padrinho Roberto Teixeira.
Sujeito bom esse Teixeira, que não esquece favores e
retribui, garantindo a boa vida do pai, do filho e talvez até dos netos.
Nada como morar bem, e de graça!
Felizardo mesmo, é o mais velho e mais esperto da prole,
tanto assim que adotou a alcunha de “Lulinha”.
Fábio Luiz, o Ronaldinho dos negócios, segundo definição do
próprio pai, passou rapidamente de zelador do zoológico paulista(alguns afirmam
que sua real atribuição, era de catador de bosta de elefante), a trilionário,
dono de fazendas, sócio de frigoríficos e sabe-se lá, mais do que!!!
Mesmo entrando para a nata do miliardários paulistas,
Lulinha seguiu os sábios conselhos do pai, tal como morar bem e de graça.
Tanto assim, que durante anos, morou num belo apartamento
nos Jardins, zona nobre de São Paulo, cujo aluguel estimado em 12 mil, era pago
pelo amigo Jonas Leite Suassuna Filho.
Não satisfeito, após a eleição de Dona Dilma, mudou-se para
um ainda melhor, nababesco, cujo custo
mensal é estimado em 35 mil, obviamente pago pelo generoso amigo Jonas Leite.
Vale também mencionar, que tanto Lulinha como Lulão, passam
os finais de semana num belo sítio em Mairiporã, repaginado no capricho,
gratuitamente, por uma empreiteira muito conhecida, atolada no Petrolão, onde curtem o clima ameno da montanha,
degustando deliciosas picanhas e caindo de boca numa boa cachaça.
Por uma feliz coincidência, consta que esse sítio, é de um
amigo é sócio de Lulinha, posto a disposição exclusiva da família Silva.
Que família de sorte!
Nada como ter bons amigos, generosos, cheios de grana,
insistindo em tornar suas vidas mais confortáveis, livres dos probleminhas do
dia a dia.
Nesse quesito tenho que reconhecer que o Batráquio apedeuta
foi fodão!
Ensinou e deu um belo exemplo aos filhotes.
Não sei como anda a filhinha Lurian, mas deve estar por cima
da carne seca, amparada por algum amigo ou político, pois deve ter seguido os
bons conselhos do velho e matreiro pai.
Filhos de peixe, peixinhos são!
José Roberto- 30/10/15