ATÉ O VÔLEI
Estamos mesmo atravessando um inferno astral, pois
ultimamente tudo dá errado em nosso país.
Roubalheira por todos os lados, corrupção por todos os
cantos, inflação em alta, atividade industrial em baixa, desemprego,
universidades sem grana para manter atividades de pesquisa, escolas caindo aos
pedaços, hospitais padecendo de todos os males oriundos da falta de recursos e
péssima administração.
O futebol, antigamente chamado de “ópio do povo”, depois da
lavada que levamos da Alemanha, perdeu sua força e fascínio.
Hoje quando muito, poderia ser comparado a uma pitada de
“cannabis”.
O inesquecível e doloroso Sete a Um, mostrou a real dimensão
do nosso futebol, repleto de enganadores e dirigentes canastrões. Corremos
sérios riscos de não conseguir a classificação para o próximo mundial, o que
talvez até seria bom, limitando os vexames futuros.
O vôlei, apesar dos trambiques do ex-presidente da
Confederação, Ary (des)Graça, era um dos poucos motivos de orgulho na área
esportiva, contudo, talvez influenciado pela conjunção da nave espacial com o
Planeta Plutão, rebaixado a Planeta Anão, entrou na maré astral negativa,
fazendo feio aqui no nosso quintal.
Pela primeira vez, em mais de dez torneios da Liga Mundial,
foi eliminado na fase de classificação, pois para ir adiante, dependia da
combinação de resultado de jogos de terceiros.
Lamentável as insinuações dos jogadores, técnicos e
dirigentes, que derrotados legitimamente na quadra, atribuem sua exclusão das
finais, a combinação dos adversários.
Desculpas esfarrapadas de quem não teve competência para
vencer, nem a humildade para reconhecer a evolução e superioridade dos
adversários.
O vôlei, com atletas de nível intelectual muito superior ao
de nossos jogadores de futebol, tem todas as condições de ultrapassar
rapidamente essa fase adversa, através de uma renovação efetiva, substituindo
de pronto, antigos medalhões, já desgastados, que atualmente não rendem o
suficiente, sendo escalados pelo nome e pelos feitos passados.
Talvez, seja chegada a hora de pensar em outro técnico, pois
Bernardinho já teve seu apogeu, e hoje, similarmente a Plutão, deva se
contentar com os campeonatos regionais.
José Roberto- 21/07/15
Concordo com suas colocações, pois talvez seja mesmo o momento certo para uma mudança radical, renovação de técnico, comissão técnica, e de jogadores, pois temos bons valores despontando, tanto nas divisões de base como nos campeonatos nacionais.
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