O JUIZ QUE QUERIA SER EIKE BATISTA

O JUIZ QUE QUERIA SER EIKE BATISTA

Os leitores mais antigos do meu blog sabem que Eike nunca me enganou.

Desde que esse sujeitinho metido surgiu vendendo sonhos, alertei meus amigos para não entrar nessa “corrente”, que era uma fria.

Infelizmente, suponho que a maioria não deu bolas para meus dotes de “pitoniza”, apostando no grande empreendedor e comandatário de castelos de areia.

O império daquele que seria o homem mais rico do mundo não durou uma década.

Bastou um vento mais forte para romper os elos da falsa corrente, transformando em pó, a economia de milhares de incautos ou otimistas, que acreditaram no falso “toque de Midas” do seboso empresário.

Assediado pelos credores, pelos acionistas das empresas que existiam apenas no papel, o ex-bilionário tornou-se objeto de ódio, tendo seus bens apreendidos e confiscados para cobrir parte de sua imensa dívida.

Nessa fase de apreensão, destacou-se o juiz federal Flavio Roberto de Souza, que de admirador secreto do “grande Eike”, tornou-se seu principal algoz.

Esse magistrado trapalhão devia ter uma inveja danada do bilionário, sonhando voar em seus jatinhos, pilotar seus carrões e quem sabe, até curtir  suas mulheres, em especial a ex, Luma de Oliveira.

Sacando a caneta e aplicando os rigores da lei, determinou a busca e apreensão dos bens mais vistosos de Eike, dentre eles, os diversos carrões, inclusive o Porshe que o bilionário mantinha em sua sala de estar.

Na casa de Luma, apreendeu alem dos carros, alguns reais e dólares,  perfumes, roupas intimas e até um piano, que alguns dias depois, foi encontrado na casa de um vizinho do magistrado.

O sacana do juiz, alem de ficar com toda a grana, requisitou o Porshe para uso próprio, sendo flagrado, zanzando alegremente pelas ruas da zona sul, dirigindo o possante carrão.

Inconformado, Eike e seus advogados, divulgaram as fotos do juiz ao volante do carrão e até outras constrangedoras, mostrando o magistrado numa praia deserta, usando as roupas íntimas de Luma.

Alem de safado, esse juiz é um tremendo “boiola” enrustido, contrariando a corrente dos pensamentos pervertidos, pois ao invés de cobiçar a deliciosa balzaquiana Luma, o juiz estava de olho em suas calcinhas, perfumes e baby-doll.

O Corregedoria da Justiça Federal foi rápida no gatilho, suspendendo o juiz de suas funções, pois já vinha sendo investigado, devido ao estranho hábito de se apropriar do dinheiro apreendido nos processos sob sua jurisdição.

Esse juiz safado, corre o sério risco de ser precocemente aposentado, recebendo salário integral.

Nossa justiça prova “que é muito dura” com juizes corruptos, punindo-os exemplarmente.

Temos que ser justos e pródigos no trato com essa classe de semi-deuses.

José Roberto- 23/03/15