TAMANHO É OU NÃO DOCUMENTO?
O velho ditado “tamanho não é documento”, deve ter sido
inventado por algum baixinho, sem intenção de faltar com o respeito a meus
amigos menos favorecidos na “altitude”.
Num entrevero, ou até mesmo no dia a dia, o “comprido” leva
alguma vantagem, pois com os braços mais longos, tem maior alcance em seus
“catiripapos’, ou mesmo para apanhar um livro na estante superior.
Posso afirmar com certeza, que em se tratando de charutos,
tamanho é documento.
Um bom charuto tem que ser comprido e grosso, feito
manualmente, enrolado nas coxas, devendo ser degustado tranqüilamente por duas
horas ou mais, após um café(ou um pedacinho de chocolate), acompanhado de um
bom conhaque.
A parte que fica me nos lábios, não dever ser molhada por
nenhuma bebida, se bem que alguns, a exemplo de um famoso ex-presidente
americano, prefere umedecer o charuto com sucos libidinosos.
Se permanecer mais de quinze minutos apagado deve ser jogado
fora, pois amarga, não adiantando cortes, na tentativa de reaproveitá-lo
O motivo de toda essa arenga rançosa, é um preâmbulo para o
assunto tratado ontem com destaque, no caderno de “Ciência de O Globo”,
afirmando que “Tamanho é Documento”, tendo em vista uma pesquisa demonstrando
que as mulheres, consideram os homens com pênis maiores, mais atraentes.
Um grupo de cientistas, estudiosos da genitália
masculina(hummmmmm), reunidos em alguma cidade australiana, apresentaram a 105
mulheres, imagens de 53 pênis gerados
por computador, em tamanho natural.
Esses pênis foram agregados a 343 combinações de figuras
humanas, sem mencionar que a genitália era o objeto principal do estudo.
Segundo os entendidos, a maioria absoluta das mulheres
entrevistadas, escolheu os modelos mais bem dotados, denotando uma preferência
pelos calibres de grosso porte.
Conforme o ideário feminino, foram escolhidos os modelos de
homens mais altos, fortes e obviamente bem dotados, porem na prática, na vida
real, normalmente ocorre o contrário.
Muitas vezes, o fortão, alterofilista, o amante da academia que cultua
o corpo, tem o instrumento diminuto, tal qual um “anjinho barroco”, pois toda
sua energia é canalizada para o bíceps, enquanto um baixinho, para compensar a
falta de crescimento em altura, cresceu justamente no apetrecho principal
masculino, sendo normalmente apelidado de “tripé”.
É o caso dos anões, que em se tratando de pênis, normalmente
batem os homens de estatura normal.
“Hors Concours” são os afro-descendentes, pois em matéria
de genitália, são extremamente bem dotados, sem qualquer explicação cientifica
para esse fato,
Atribuir importância, ou mesmo chamar de pesquisa científica,
um experimento realizado com apenas 105 mulheres é uma temeridade. Só pode ser
um balão de ensaio por falta de assunto.
Não acredito que o tamanho do órgão seja preponderante na
relação sexual, pois como dizia Jorge Amado em seus apimentados romances, o que
importa é ter uma “estrovenga competente”.
Para completar, o jornal publica o resultado de outra
pesquisa realizada em 100 paises, onde cientistas “chegados” mediram o tamanho
das “ferramentas”, ficando o Brasil em décimo quarto lugar, atrás da Bolívia e
Colômbia, mas felizmente, ganhando dos argentinos, que pelo jeito, são grandes
apenas no “gogó”.
José Roberto- 10/04/13
Zé
ResponderExcluirVocê está numa semana porno-erótica, com bons textos sobre assuntos muitos sérios.
O importante é mesmo a competência, o resto são (pequenos ou grandes) detalhes.