O BARRIGÃO
No início de julho, escrevi um texto comentando sobre a
“barriga”, não a física, mas as ratas cometidas por jornais e revistas, que
divulgam fatos que não ocorreram ou não correspondem a realidade.
Todavia, ao ver estampada na pagina de saúde de “O Globo” de
domingo, a foto de um portentoso barrigão, pensei que tinham flagrado meu amigo
Luiz(o bicão), em alguma disputa contra seu pior algoz(eu).
Luiz tem a péssima mania de tirar a camisa durante nossos
jogos, apesar dos meus protestos e reclamações, pois considero sua atitude
extremamente imoral.
Escancarar aquele barrigão a um eventual morador, que tiver
os azar de passar por perto da quadra é uma agressão.
Reclamo, esbravejo, mas não tem jeito.
Meu único consolo é aumentar a dose da surra.
Analisando melhor a foto, ilustrando uma interessante
reportagem sobre os problemas por trás da barriga, constatei que faltava uma
manjada cicatriz, portanto, aquele barrigão deveria ser de algum sósia do
bicão.
Como alem de escrever sobre todos os assuntos, a maioria dos
quais não entendo patavina, me arvoro como um legitimo porta-voz da ciência,
aproveitando para informar meus minguados leitores, descobertas e pesquisas relevantes nessa área.
Segundo o endocrinologista alemão, Farid Saad, “ Os homens
não relacionam o tamanho da barriga a dificuldade de ereção, eles pensam nessas
condições como fenômenos independentes”.
Segundo esse cientista alemão com nome libanês, pesquisas
realizadas provaram que o tamanho da circunferência do barrigão, é inversamente
proporcional a quantidade de testosterona existente no obeso, ou seja, quanto maior a barriga, menor o tesão.
Recomenda o árabe/alemão, que alem da reposição hormonal, os
gordinhos devam se submeter a uma dieta rigorosa e exercícios físicos, para que
no futuro, recuperem o salutar desejo de fornicar.
Ora bolas, eu, que não sou médico, endocrinologista e porra
nenhuma, nunca precisei de grandes estudos ou pesquisas para concluir que os
obesos são ruins de cama.
A barriga é um empecilho do cacete(no duplo sentido), pois
se o sujeito tenta cutucar por baixo, não consegue beijar, e vice-versa, no
conhecido efeito “mata-borrão”.
Outra dificuldade para os portadores da barriga tipo baiacu
inflado”, é de ver o membro fálico, só possível através de espelhos. Tive um conhecido,
que utilizava para esse expediente, um retrovisor antigo, recolhido da carcaça
de um velho Ford F-600.
Outro sério problema, enfrentado pelos de cintura avantajada,
ocorre no inverno, pois localizar a diminuta estrovenga, que encolhe ainda mais
nos dias frios, é uma tarefa ingrata.
Alguns costumam amarrar um barbante no prepúcio, para servir
como guia, pois mesmo pelo tato fica difícil chegar ao pequenino.
Um obesão, jamais poderá praticar a mais comum posição
durante o coito, a papai-mamãe, pois se ficar por cima o único prazer da
infeliz, será quando o gordo apear.
Para compensar essas dificuldades, normalmente os gordos são
alegres, bem humorados, bons de conversa, talvez um prêmio de consolação divino
para essas agruras.
Recomendo aos amigos e leitores obesos, que leiam o artigo
na íntegra, que aborda outros problemas advindos do excesso de peso, como
pressão alta, diabetes, colesterol elevado, etc, para mim, menos importantes que a queda do
libido.
José Roberto- 25/09/12
PS- FINALMENTE APRENDI INCLUIR FOTOS NO MEU BLOG
Zé
ResponderExcluirAlem de você ser um porta-voz da ciência, pelo jeito que escreve, deve ser um admirador secreto do barrigão do seu amigo Luiz.
Será que você também não tem uma barriguinha bem encaminhada?
Se cuida, o meu!!!!
Eu acho que é o Léo Jayme!
ResponderExcluirTive um amigo que o apelido dele era justamente mata-borrão.
ResponderExcluirFicava fulo quando era chamado assim.
É obvio que penava para cumprir suas obrigações conjugais, pois alem de tudo tinha uma mulher bem magrinha.
Baita barrigão!!!
ResponderExcluirO coitado realmente precisa de espelho para ver os documentos.
Gordo sofre!!!