sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O DESBUNDE DO CARTÃO CORPORATIVO

 

O DESBUNDE DO CARTÃO CORPORATIVO

 

O acesso aos gastos do cartão corporativo de Mula, o maior ladrão de nossa história, e de dona Canja, sua dileta esposa, são considerados segredos de estado, tanto assim, que foram colocados sob sigilo por 100 anos.

Todavia, como existe a Lei de Acesso a Informação, vigente desde 2011, com o objetivo de dar transparência aos gastos do governo, inclusive dos cartões corporativos, acredito que para burlar essa lei, apesar do sigilo determinado pelo Pinguço, os montantes dos gastos ficam disponibilizados no Portal da Transparência, porem, sem qualquer nível de detalhes.

Cheguei a essa conclusão por constatar a disparidade de informações, principalmente sobre os gastos do atual governo, Mula e Canja, que ao que tudo indica, usam e abusam do inesgotável cartão de credito, gastando milhões, sem nominar os tipos de despesa, colocando tudo nas costas do contribuinte.

Para efeito de comparação, durante os 4 anos do governo Bolsonaro, os gastos com o Cartão Corporativo alcançaram o total de 27,6 milhões, média de 575 mil/mês, enquanto o Cachaceiro, até meados deste ano, já gastou 55 milhões, uma média de 1,8 milhão por mês, ou 55 mil por dia.

O cartão corporativo, sob sigilo, é a válvula de escape para que o governante gaste como bem entender, escondendo o tipo e finalidade, e pelo que consta, tem sido a alegria de Dona Canja nas inúmeras viagens feitas com o maridão, desfilando com artigos e joias com as quais se apresenta, que apesar do péssimo gosto e cafonagem, custam os olhos da cara (do contribuinte).

Já foi noticiado, que em determinadas viagens, principalmente a Paris, onde o casal é bem recebido pelo Presidente Macron(mui amigo), onde Dona Canja costuma “fechar” determinadas lojas de grifes famosas, para não ser importunada e tendo atenção exclusiva, feliz “igual pinto no lixo”, torrando sem remorso nossa suada grana.

Deve ser realmente uma delícia, comprar com o cartão de crédito sem questionar preços, sem pechinchar, almoçar em restaurantes “estrelados” degustando acepipes divinos, acompanhados de um excelente vinho, várias vezes premiado, e o melhor de tudo, saber que não será você que pagará a gorda fatura.

Não posso negar, que até sinto um pouquinho de inveja, pois toda vez que uso meu cartão, fico preocupado com a conta, que brevemente será debitada em minha magra conta corrente.

Aproveito para expressar meu repúdio a esse instrumento maligno, utilizado perdulariamente por pessoas que deveriam nos representar sobriamente, todavia, ultrapassam os limites da moralidade e honestidade.

Fora Mula!

 

José Roberto- 15/08/25

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