(EU, LELÊ FELIZ, TATÁ ASSJSTADO NO COLO DO PAI)
ECOS DO
NATAL
Depois de um
Natal muito agradável, com todo o núcleo familiar reunido, degustando uma
deliciosa ceia preparada no capricho, por nossa assistente, Vandeca, olho com remorso
para a velha pança um pouco mais avantajada, pois tanto na ceia, como no almoço
do dia seguinte, bebi pouco, mas comi bem mais que deveria.
Meus olhos pequenos
mas gulosos, são a causa da minha ruina “barrigal”, pois me esforço, mas não
consigo refrear meus tórridos e ardentes apetites.
Como de
costume, farei novas promessas para o ano novo que se aproxima, sabendo
antecipadamente que jamais as cumprirei,
porem faz parte do ritual, mas 2022 e assunto para o texto de amanhã, hoje,
divagarei sobre assuntos variados, alguns bastante impertinentes.
Tenho que
mencionar, que me fantasiei de Papai Noel, lá pelas 21,00 horas, para entregar
os presentes para os netos. Letícia de 8 anos, trouxe a roupa e disse que eu fora
escolhido para o papel.
No momento
em que apareci na sala, Otavio com seus dois aninhos, me olhou assustado,
procurando abrigo no colo do pai, querendo distância do bom velhinho.
Com sonoros
ohohohouoou e suando as pampas, Papai Noel passou rápido pela Epitácio Pessoa,
partindo logo para outros compromissos.
Durante a
abertura dos presentes, o netinho, bem mais tranquilo e demonstrando uma falsa
coragem, perguntava insistentemente pelo velhinho, sabendo que ele não
voltaria.
Talvez, ano
que vem, bem mais taludinho, aceite posar para uma foto ao lado de Papai Noel,
recebendo em mãos, os muitos presentes que lhe foi destinado.
São momentos
como esse que amenizam nossas agruras, essa harmoniosa união de corpos e almas,
perfeitamente integradas e interligadas, comemorando uma data sagrada tão
importante ao cristianismo, e reafirmando os laços de amor inquebrantáveis
entre os membros de nossa família.
Tinha o propósito
de abordar outros assuntos terrenos, os
quais mencionamos com gosto amargo em nossas bocas, pois a vida segue, o tempo
passa e nosso políticos continuam a s chafurdar na lama da ganância, da
corrupção e do poder a qualquer custo.
Refletindo
melhor, não vale a pena misturar os assuntos, pois no presente caso, amor e asco, devem ser mantidos em compartimentos
estanques do nosso coração.
Não devemos
manchar doces e belas lembranças com assuntos tão desagradáveis.
Estamos num período
especial, onde a alegria deve se sobrepor a outros sentimentos, que não sejam
de paz, amor e desejos sinceros de muitas felicidades.
Amanhã será
outro dia. A vida seguindo seu curso inexorável.
Termino sem
o fechamento usual.
José
Roberto- 27/12/21
A família é o berço de tudo. E o Natal é momento máximo do estabelecimento familiar.
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