MAIS (OU
MENOS) UM ANO QUE PASSOU
Outro ano complicado
que chega ao fim, deixando boas e más lembranças, num balanço geral que entre
perdas e danos, saímos mais ou menos empatados.
Com relação
a família, saúde, convivência, não posso reclamar.
Apesar de
todo o terror imposto pela mídia, sobre a praga chinesa e outros males,
atravessamos sem susto esse período de supostas trevas que nos querem fazer
acreditar.
A peste
chegou com uma enorme campanha de marketing, e ficará com cepas e farpas, como
todas as demais gripes que nos assolaram . Temos que nos acostumar a conviver
com ela e com as vacinas.
Na vida
particular, o que incomodou bastante foi a inflação, da qual sou um fiel fiscal
e observador, pois além de ser um economista pé de chinelo, sou o comprador(homem
do lar) de nossa casa, visitando os supermercados ao menos duas vezes por
semana.
Os produtos
básicos subiram absurdamente, muito mais que os 10% da inflação oficial,
composta por uma média que não tem qualquer sentido para a classe pobre, que
sente no bolso e no estomago, o estrago dos aumentos injustificados que corroem
seu poder de compra.
Os
miseráveis e muitos sabidos, contaram com o auxílio dos programas assistências,
que se não resolveu, amenizou um pouco os problemas e a fome.
Quanto a
situação do país, temos a lamentar que foi uma merda.
Um Congresso
sem pudor, onde a absoluta maioria só pensa em auferir vantagens, calhordas que
não tem vergonha em utilizar bilhões em verbas secretas a serem destinadas em
emendas paroquias, sem qualquer prioridade, em suas bases, facilitando desvios
e superfaturamento.
Esse mesmo Congresso
que desrespeita seus eleitores e os contribuintes, triplicando ao Fundo Eleitoral,
para quase 5 bilhões, num ano de carestia e dificuldades, quando as áreas produtivas
patinam, tentando retomar o ritmo normal de atividades.
Canalhas que
deveriam ser execrados e varridos a vida pública nacional, que antecipadamente
sabemos, não ocorrerá.
No
judiciário, a ano que passou foi pródigo para com os corruptos, traficantes,
bandidos de colarinho branco e qualquer outro criminoso com grana suficiente
nas cuecas.
Todos
soltos, a começar pelo maior ladrão de nossa história, Mula Nove Dedos, que
teve todos os processos anulados, remetidos a justiça eleitoral ou outras
circunscrições, onde ficarão dormindo até prescreverem por decurso de prazo.
Toda a
quadrilha do Lularapio solta, já se organizando para novos crimes, torcendo
para uma eventual eleição do seu corrupto, cachaceiro e fedido chefe.
Pairando
sobre todos, o STF, composto por juízes incompetentes e encabrestados, que
tentam justificar seus atos injustificáveis, alegando ser “garantistas”, dando
aos corruptos e criminosos(desde que tenham grana), o direito de responder por seus delitos em liberdade, até transitarem
em julgado após decisão em última instância, o que dificilmente chega a ocorrer, garantindo a impunidade dos canalhas
Um STF que a
qualquer custo, tenta atrapalhar a ações do governo, invalidando decisões fora
de sua alçada, interferindo em todos os assuntos que se possa imaginar, dando
ordem ao Presidente e Ministros para responderem indagações em dias ou até
mesmo horas, enfim, extrapolando suas atribuições sem qualquer pejo ou
comedimento.
Enfrentando
todo esse conjunto maléfico de dificuldades, o Presidente da República teve que
se virar, unindo-se a patifes do famigerado Centrão, evitando desvios e escândalos
nos primeiros escalões, trabalhando duro para concluir centenas de obras
inacabadas e objeto de desvios de bilhões nos fatídicos anos petistas,
inclusive diversos ramais de transposição das águas do Rio São Francisco,
inaugurados por Mula e Dilmanta nos lançamentos das pedras fundamentais,
desviando praticamente toda a destinadas a essas obras, em conluio com as
empreiteiras.
Obras e realizações
do atual governo, que jamais foram divulgadas pela mídia
Bolsonaro trabalhou
duro, falou asneiras em excesso, se expos e deu munição a mídia e a oposição,
que se apegam a seus deslizes verbais, para tentar macular sua imagem perante
aos eleitores.
Alem do trio
de filhotes que sempre atrapalha, Bolsonaro tem que aprender que seus improvisos
são armadilhas e manter a boca fechada(o que também não consigo) é demonstração
de maturidade e sabedoria.
Terminou um
ano difícil com a cabeça em pé, sem o estigma da corrupção, mas terá que lutar
muito para se manter firme em 2022.
Não tenho
grandes esperanças para o nosso Brasil, que pode até melhorar um pouquinho,
pois a nova safra de políticos que se aproxima, será igual ou pior que a atual.
Somos
peritos em escolher os piores.
Voltando
finalmente ao normal,
Mula é
ladrão!
José
Roberto- 28/12/21