QUARENTENA- DIA 160- PACIÊNCIA TEM LIMITES
Deu a lógica.
Bayern de Munique venceu com méritos. Melhor campanha,
melhor conjunto, constelação de estrelas com o mesmo brilho.
Desalento para quem esperava uma explosão de Neymar. Nosso
craque continua o mesmo. Na hora H pipocou, como aqueles grãos que não
estouram, ficando encruados no fundo do saquinho. Ótimos para arrancar
obturações.
Quem explodiu foi nosso Presidente, não se contendo diante
da provocação do repórter da Globo.
Bolsonaro sabe que os trastes são escalados para lhe tirar
do sério, com perguntas capciosas ou diretas, de assuntos que nada tem a ver
com política ou com planos de governo. Querem apenas cutucá-lo com vara cura, encher saco.
E para tanto não precisa muito.
Bastou tocar em assuntos não muito claros da discreta
primeira dama, para o coice sair de imediato.
Agiu no caso, como qualquer pessoa normal, pois pergunta
cretina proposital merece resposta a altura. Ao invés de prometer dar porrada
na cara do imbecil, deveria concretizar o ato por meio de um dos seguranças,
evitando sujar as mãos num monte de merda.
Globo, Folha e companhia, estão a fim de desestabilizá-lo,
escalando seus profissionais cafajestes para espicaçá-lo, induzindo-o a reações
impensadas, que geram manchetes nesses pasquins degenerados, que esperneiam
raivosos por terem perdido as tetas das bilionárias verbas de publicidade
governamental.
Com essas provocações conseguem as manchetes que queriam,
descendo a guasca no intempestivo Presidente.
Bolsonaro deve estar cansado de receber conselhos de seus
assessores, do Vice e de outros Ministros mais ponderados, todavia é malhar em
ferro frio. De nada adianta, pois o Homem tem pavio curto. É estourado.
Acontece o mesmo comigo, principalmente em assembleias de
condomínio, as únicas reuniões que participo atualmente. Quando em atividade
profissional, nunca tolerei perguntas maldosas, nem levei desaforos para casa.
Meus velhos amigos são testemunhas de que comigo, o buraco sempre foi mais
embaixo. Não adianta conselhos, pedidos de moderação, calma, pois se a pergunta
é cretina, a resposta é digna do imbecil.
Por essas e outras entendo o Presidente e sei que conviver
com políticos já dever ser dose, e aguentar cretinices propositais nos leva a
reações espontâneas e inesperadas, até mesmo um pouco exageradas no contexto.
Mas paciência tem limites e o “saco estoura”.
Mesmo aparentando ser um grosso, Bolsonaro reage como pessoa
comum, diferindo dos outros políticos, que se ofendem hoje, para amanhã posarem
trocando afagos e abraços.
Sabíamos perfeitamente em quem estávamos votando.
Portanto, nenhuma novidade.
José Roberto- 24/08/20
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